quarta-feira, julho 11, 2007

nas nuvens - 2

my morning jacket - "bermuda highway" (catano para estes tipos, têm sempre os vídeos mais escurtos do you tube. ainda nem cheguei a ver as trombas do vocalista. já no anterior vídeo deles que publiquei, "i will sing you songs", não se conseguia ver quase nada. a música, essa, é de alto quilate e merece o destaque que lhe é dado neste espaço. se quiserem ouvir a versão original, do disco "at dawn", de 2001, podem ouvi-la no meu profile).

nas nuvens - 1

death cab for cutie - "what sarah said" (nos primeiros trinta segundos não se ouve nada, não é defeito do vosso computador, nem do you tube, o teledisco é mesmo assim. ah, no início o som também não é nada de especial, mas passados uns segundos fica excelente. já agora, a música é fabulosa e está no disco "plans" dos death cab for cutie, editado em 2005. espero que gostem!)

sexta-feira, julho 06, 2007

"pioneer to the falls"

impunha-se! os interpol no festival de coachella, em 27 de abril deste ano. como música de abertura escolheram... "pioneer to the falls".

este post fica como "prémio de consolação" para todos aqueles que não puderam estar ontem no super rock super bock a ver os interpol ao vivo. eu fui um deles... mas o regresso da banda ficou prometido ainda para este ano. vamos ver...

o que se ouve por cá


o novo disco dos interpol, que ontem actuaram no super bock super rock: "our love to admire". a primeira música do disco, "pioneer to the falls", é assombrosa. o single de apresentação do disco, "the heinrich manouver", é uma das músicas mais mexidas, a fazer lembrar "c´mere" do disco anterior, "antics". as faixa seis, dez e onze, "pace is the trick", "wrecking ball" e "lighthouse", remetem-nos para os sons das duas últimas músicas de "turn on the bright lights", especialmente "the new", uma das minhas preferidas, em que o ritmo é mais lento, intimista e melancólico, que os interpol também sabem ser. as restantes músicas do disco poderiam constar perfeitamente nos dois trabalhos anteriores da banda, o que significa que os interpol não alteraram muito o seu registo musical. mesmo assim, e numa primeira opinião, este disco está uns furinhos abaixo de "antics". vamos ver se, com mais audições de "our love to admire", mudo de opinião. para já, não me canso de ouvir "pioneer to the falls".

empregos de sonho


há empregos tramados!... anda um tipo a estudar durante anos, a comprar livros, fazer exames, a licenciar-se em engenharia aeronáutica, para um dia chegar a director geral das oficinas gerais de material aeronáutico (ogma) e ter um bem sucedida carreira no exército ou na marinha nacional, chegando a general, comendador, presidente da república, etc., para, no final da vida, olhar para trás e chegar à conclusão que teria vivido a vida de uma forma muito mais intensa se tivesse optado pelo mundo da moda. talvez um dia tivesse tido a oportunidade que este senhor da foto teve (atentem bem no seu ar de felicidade) de espalhar creme nas nádegas de adriana lima. realmente, a vida é tão injusta.

quinta-feira, julho 05, 2007

sex in the city em filme


a premiada, consagrada e venerada série televisiva "sex in the city", protagonizada por sarah jessica parker, kim cattrall, kristin davis e cynthia nixon, vai ser transposta para cinema. as gravações do filme vão ter início em meados de setembro, em nova iorque, sendo a distribuição assegurada pela new line cinema, em associação com a hbo. os rumores sobre uma versão cinematográfica da série já corriam desde 2004, altura em que a mesma saiu do ar. parece que agora o projecto vai mesmo avançar, para gáudio dos muitos admiradores de "sex in the city".

descansar os olhos


maria grazia cucinotta

imagem daqui

quarta-feira, julho 04, 2007

monty python´s flying circus

e agora, o que é que eu hei-de fazer? provavelmente cancelar as férias, vender o carro e a casa. que diabo! acabei de gastar dinheiro na oitava série do "seinfeld" e hoje fico a saber que foi lançada uma caixa de dvds com a série completa de "monty python's flying circus". A SÉRIE COMPLETA!!! a mesma série que eu tenho gravada em vhs (não na totalidade), quando ficava até às duas da manhã à espera da sua exibição diária na rtp, há uns dez anos. o sketch que coloco hoje, "argument clinic", é, juntamente com um outro que já publiquei ("ministry of silly walks"), um dos meus preferidos. john cleese e michael palin são magníficos numa "discussão" de dois minutos e meio.

quanto à tal caixa com a série completa, se for coisa para se poder pagar em prestações suaves durante 48 meses, sou tipo para comprar...

seinfeld - série 8



comprei ontem a oitava série de "seinfeld". falta apenas uma para ter a série completa. a cena que aqui coloco não pertence à série 8, é anterior a ela. kramer e george têm uma conversa introspectiva no café, sobre perspectivas de vida e a natural evolução intelectual: "george, it's time for us to grow up and be men, not little boys". transcrevo o interrogatório de kramer a costanza, incluído neste pequeno excerto:

- do you have a job? - no.

- you got money? - no.

- do you have a woman? - no.

- do you have any prospects? - no.

- you got anything on the horizon? - no.

- do you have any action at all? - no.

- do you have any conceivable reason for even getting up in the morning? - i like to get the daily news...

terça-feira, julho 03, 2007

crónica de uma viagem a piódão


um fim de semana cheio de calor é sinónimo de praia, mar, piscinas e tudo o que sirva para nos refrescarmos e combatermos a intensa canícula. e este fim de semana foi particularmente quente, abafado, chato e irritante, em que apetece dizer, de 2 em 2 minutos, "nunca mais chega o inverno". pois bem, no sábado passado "fugimos" aos clichés e fomos para a serra.
lá em casa "discute-se" amiúde um destino de fim de semana para se ir passar um dia com os filhotes, uma espécie de saída da normalidade vigente que nos encerra no círculo vicioso "casa-trabalho-casa" durante a semana. há uns meses atrás fomos a conimbriga, óbidos, foz do arelho e caldas da rainha. também já andamos pelo norte (amarante, mirandela) e perto da fronteira (trancoso, figueira de castelo rodrigo).
desta vez a minha mulher sugeriu piódão. quando eu lhe perguntei onde era, ela diz-me que era na zona da serra da estrela. o panorama ficou negro imediatamente, tendo em conta que eu tenho pavor a alturas e tenho vertigens na mesma medida em que o tony ramos tem pelos no corpo. notei que a minha mulher percebeu os meus receios (ela sabe, há quase duas décadas, que eu sou assim) e que já estava resignada a que a sua sugestão caísse por terra. incomodado com esta minha "paranóia", decidi-me a enfrentar os meus medos e a avançar, sabendo que estava a transmitir uma mensagem de grande heroicidade, assim ao mesmo nível do príncipe harry quando insistiu na sua ida para o iraque. fui logo pegar no mapa de estradas, para definir uma rota, e fiquei em êxtase quando vi que o piódão ficava a poucos quilómetros de oliveira do hospital e que já ficava algo distante da serra da estrela. "na serra da estrela o tanas. tens cada uma...". saímos de casa no sábado de manhã, para um passeio que ia ser "canja", que se fazia "com uma perna às costas", que ia ser "trigo limpo farinha amparo" (pronto, já esgotei os lugares comuns todos).
viseu, nelas, seia, oliveira do hospital. tudo corria bem. a mariana dormia na sua cadeirinha, o pedro sempre atento à estrada, até parecia que ia ele a conduzir, a paula consultava o mapa. cerca de uns dez quilómetros depois de oliveira do hospital, deparámo-nos com duas hipóteses para seguirmos a nossa rota: ou ir por vide, ou por avô. baralhados, acabamos por perguntar qual seria o trajecto mais rápido para o piódão. um vendedor de pão, estacionado à beira da estrada, logo nos disse para irmos por vide (sendo logo corroborado pelas quatro clientes atrás dele, que se colaram ao carro) e que, numa povoação que iríamos encontrar logo a seguir, ponte das três entradas, teríamos uma placa a indicar piódão à direita. o homem, que nunca mais se calava, começou a falar em vários santuários e capelas religiosas que se poderiam ver pelo caminho, que ele apelidou de rota panorâmica. ouvindo isto, a "tal rota panorâmica", logo disse à paula para irmos por... avô, que, embora fosse mais distante, afastar-nos-ia das capelas e santuários que por norma são sempre construídos em locais com grande altitude. mas como estávamos desejosos de chegar o mais rapidamente possível e ainda nem sequer tínhamos almoçado, avançamos por vide. a partir do momento em que deixamos o homem das indicações para trás (e as suas quatro clientes) e nos metemos à estrada, começou uma das piores horas de toda a minha existência.
ponte das três entradas. bela localidade! à esquerda dizia vide, à direita dizia, como o homem referira, piódão. de referir que foi apenas aqui que apareceu, pela primeira vez, uma placa com o nome da aldeia típica. fomos pela direita, convencidos que seria mais rápido. a fome apertava, a mariana podia acordar e querer comer também, nós estávamos já maçados da viagem, o calor apertava... de notar que, na ponte das três entradas, como o próprio nome indica, havia uma ponte e um evidente rio a passar por baixo dela. portanto, nada de alturas, nada de vertigens, por enquanto. ainda por cima, nós sabíamos que piódão também tinha um rio e que tinha inclusivamente, no ano passado, uma praia fluvial, entretanto destruída por uma enxurrada. como é natural, começamos a acreditar que estaríamos a chegar. mas não. isso era totalmente falso! começamos então a subir vertiginosamente. estrada horrível, apertada, cheia de curvas e contra-curvas, não se via ninguém. sempre a subir. sempre a subir. o carro, com o ar condicionado ligado, começava a aquecer, eu começava a "aquecer", mais ainda quando, na presença de placas indicadoras de localidades, em que havia sempre duas hipóteses, a de continuar a subir, ou descer, o raio do piódão era sempre para cima. "mas como?", perguntava eu, "se aquilo tem rio". e subíamos, e continuávamos a subir. mais uma placa: piódão para cima. sempre para cima. já estávamos em plena serra do açor.
até que chegamos a... nada. nada mesmo. só se avistavam montes, numa distância de 10/15 quilómetros, viam-se as ventoínhas dos parques eólicos lá longe, carros e pessoas nada, zero, placas nem vê-las, terras e casas também não. mas continuamos a andar, ao meu lado direito, escarpas vertiginosas, ribanceiras enormes, nem me atrevia a olhar para o lado, encostava-me o mais possível à minha esquerda (como se estivesse a conduzir em inglaterra), porque dava perfeitamente para ver que não vinha lá carro algum. e andamos nisto uns bons 20 minutos, convencidos de que ainda teríamos que fazer a estrada toda que visualizávamos (uns bons 15 quilómetros), passar os montes e começar, entretanto, a descer para se vislumbrar algum sinal de vida. subir, pensava eu, já não dava mais (soube mais tarde que estivemos a 1200 metros de altitude e que esta zona, a dos montes, ribanceiras, pedras e mais nada, se chama "portas do inferno"). até que, do nada, surgem umas placas. para a frente, arganil, e, pasme-se, para CIMA, piódão. pronto, ia-me dando um ataque. PARA CIMA? como é possível? é no céu o piódão? lá fui eu, ainda mais contrariado e furioso, a subir outra vez. uns 300 metros mais à frente, começamos a descer, vertiginosamente. lá ao fundo, bem lá ao fundo, lá estava o piódão. a estrada ainda era pior, esburacada, mais estreita ainda, mas estávamos contentes por ver, finalmente, a afamada aldeia típica.
lá chegados, e ultrapassados todos aqueles obstáculos (convém referir mais uma vez que tenho pavor a alturas e vertigens para dar e vender), começou a pairar na minha mente uma nova preocupação: "e agora como é que vamos sair daqui?", sabendo que para chegar lá tivemos que descer e para sair tínhamos obviamente que subir (outra vez). pela mesma estrada? nem pensar. havia apenas mais uma hipótese, ou estrada, como quiserem: para vide e covilhã (covilhã, sim, a mesma covilhã da serra da estrela!). estava eu imbuído nesta minha nova preocupação, quando um simpático senhor (aliás, como o foram todas as pessoas que conhecemos em piódão), nos perguntou se queríamos almoçar e nos indicou prontamente... o seu restaurante. depois de aceite o "convite", questionei o senhor sobre a estrada vide/covilhã, no sentido de aferir se ainda teria que "levar" com mais alturas vertiginosas, se teria mesmo que ir parar à covilhã ou, em último caso, de voltar para trás pela mesma estrada por onde vim. a sua resposta foi o "the end" da tal "pior hora de toda a minha existência". disse-nos que, chegados a vide, poderíamos escolher a direcção de coimbra. e mais: que na estrada de saída do piódão só iríamos apanhar uns dez quilómetros de serra, que depois seria tudo bastante mais plano e rasteirinho. digo-vos, se não tivesse sabido isto antes de almoço, a comida nem sequer passaria pela minha garganta, tal o grau de aterrorização em que estava.
a partir daqui, do almoço, foi sempre tudo... excelente. aliás, esta será certamente uma das razões que leva as pessoas a dizerem maravilhas do local: custa tanto lá chegar, que quando se lá chega dá-se muito mais valor ao sítio. comemos bem, fomos muito bem atendidos (e já eram 15h00), no final o tal senhor simpático (que me chamou de "patrício", o que nunca me tinha acontecido) ofereceu-me um cálice de um licor da região, de zimbro com mel, e eu, para me sentir bem comigo mesmo (já que o homem me tirou um peso enorme da cabeça), comprei-lhe duas garrafas. depois visitamos a aldeia, o museu, o posto de turismo, a lindíssima igreja e a, infelizmente, destruída praia fluvial. mas saímos de lá revigorados. pessoas simpáticas, boa comida, boa bebida (bebemos um monte velho esporão ao almoço) e um excelente e acolheder ambiente.
saímos do piódão por volta das 18h00, em direcção a vide. passamos por chãs de égua, um outro pólo de turismo rural. a descompressão total, em termos de alturas, deu-se em vide, uma bonita terra, dividida ao meio por um rio. depois alvoco das várzeas, outra lindíssima terra, sempre à beira rio. aconselho vivamente este percurso entre vide e alvoco das várzeas. quanto a piódão, quero voltar lá, mas nunca pela estrada por onde fui.

terça-feira, junho 26, 2007

dois dias!

numa altura destas, ter direito a dois dias de férias é... um luxo! está um calor tremendo, a exigir praia ou piscina. amanhã terei esse pedido do calor na devida conta. na quinta vou fazer uma caminhada com o meu filho, com direito a mochila com merenda e tudo. são dois dias apenas, mas vão ser bastante preenchidos. as outras férias, as maiores, serão apenas em agosto, com o resto da família. para já, dois dias, que vão saber muito bem, sobretudo depois de todo o desgaste das últimas semanas.
até sexta!

retalhos de um romance

N - ainda achas que nós teríamos futuro juntos?
A - acho, eu entendo que foste tu que tiveste medo de ser feliz comigo.
N - mas já viste o que poderíamos ter perdido se não resultasse?
A - hoje, em vez de grandes amigos, seríamos um casal perfeito.
N - não digas isso. as coisas resultam bem porque apenas estamos juntos uns momentos, não mais do que isso. quando estivessemos sempre juntos, de manhã à noite, ficaríamos sem assunto, entediados. e eu não sei se sobreviveríamos a isso.
A - mas porque é que nunca tentámos?
N - porque acho que, a nível afectivo, nunca sentimos o mesmo um pelo outro. eu nunca consegui atingir o teu patamar de ilusão, imaginar outro cenário que não este, aquele que vivemos.
A - nunca imaginaste mais do que isto? caramba, tu não tens namorado há anos, vives sozinha, tens poucos amigos. seria assim tão complicado "arranjares" um espaço para mim na tua vida?
N - com o tempo fui aprendendo a dar valor à minha liberdade, ao meu espaço, sem ninguém a controlar o que faço com o meu tempo, a perguntar-me o que estou a pensar, a "escravizar-me" emocionalmente. tu sempre fizeste parte da minha vida, vieste sempre que precisei de ti, estiveste ao meu lado quando o meu pai morreu, ajudaste-me a ser forte, fizeste-me rir quando só me apetecia chorar. que hei-de dizer mais? és o meu rochedo.
A - no entanto, não posso deixar de sentir uma certa amargura por nunca me teres considerado sequer para outro tipo de papel na tua vida.
N - mas tu és meu amigo, haverá papel mais importante do que esse?
A - e se um dia abdicares dessa tua liberdade por alguém? uma outra pessoa, que não eu? vou ficar de rastos, vou assumir que não tinha os argumentos necessários para te conquistar, para que te apaixonasses por mim. não sei se saberei lidar com isso.
N - pode acontecer, não digo que não. até agora nunca me deixei dominar pelos meus sentimentos nem pelos sentimentos dos outros. ainda me sinto um mustang, um cavalo selvagem que ainda ninguém conseguiu domar verdadeiramente. acho que não fui feita para estar parada, quero correr, voar, navegar, ver o mundo, sentir o vento a despentear-me os cabelos, a chuva a escorrer-me pelo corpo, eu sei lá. tudo! acho que ainda não vivi nada do que queria ter vivido.
A - então também é por causa disso tudo que nós nunca poderíamos ter ficado juntos?
N - também. nós somos diferentes. desenhamos futuros diferentes. juntos, acabaríamos por atrapalhar o desenho um do outro e, provavelmente, acabaríamos por apagá-lo.
A - dito dessa forma, até parece que foi uma sorte nunca te teres apaixonado por mim...
N - é, foi uma sorte.

(continua)

segunda-feira, junho 25, 2007

400 posts


quatrocentos textos, onde a lógica nem sempre imperou...

abençoada chuva!


quando começa a chover, durante o torneio de ténis de wimbledon, o que acontece muito frequentemente, os jogos são interrompidos, obrigando à cobertura imediata do court. o que se torna aborrecido para público, jogadores e árbitros, transforma-se no melhor momento do dia... para outros elementos. o empenho é tanto (reparem no segundo tipo a contar da direita) que quase cobriam também a maria sharapova.

sexta-feira, junho 22, 2007

reprise

ainda no mesmo espectáculo na broadway, robin williams fala sobre nova iorque, o verão, o calor e os seios. a divagação sobre o silicone é particularmente engraçada (especialmente a comparação com os nazis). "these are not like the tits in vegas, where even god goes: "i did not make those".

divirtam-se e bom fim de semana!

video cómico do dia

mais uma grande referência humorística: robin williams. neste trecho de um espectáculo de stand up, "live on broadway", robin williams disserta sobre o viagra e simula um orgasmo masculino em palco. hilariante, no mínimo!

talk talk

os talk talk, mítica banda dos anos 80, numa actuação em salamanca, em 1986, interpretando uma das suas melhores músicas, a divinal "tomorrow started". mais uma preciosidade encontrada no you tube, onde há, infelizmente, poucos registos sobre esta subestimada banda.

viseu


Qualidade de Vida
Viseu é a melhor cidade para se viver em Portugal

O presidente da Câmara de Viseu disse hoje que, quando a cidade surge no topo das urbes portuguesas com melhor qualidade de vida, isso «é mais um desafio» que uma razão para «adormecer à sombra dos louros».


Comentando um estudo da Deco, cujos primeiros resultados foram conhecidos quarta-feira, Fernando Ruas disse à Agência Lusa que «olhar para estes resultados faz bem ao ego» dos viseenses, porque se tem conseguido criar «condições para que os cidadãos possam viver com qualidade». No entanto, o autarca enfatiza que «há sectores onde existe uma margem para evoluir de forma significativa», mas aponta que nestes sobressaem aqueles em que a «responsabilidade é da administração central», como são os casos da saúde e dos transportes. O estudo da Deco vai ser publicado na revista Proteste de Julho/Agosto e emerge de um inquérito que abrangeu 18 capitais de distrito do continente, com o emprego, a segurança e o combate à criminalidade, o acesso a cuidados de saúde e a habitação a serem os factores que mais influenciaram a satisfação dos inquiridos com o local onde vivem. O inquérito foi também realizado em Espanha, Itália e Bélgica, num total de 76 cidades, incluindo as portuguesas. No ranking total, o melhor lugar de uma cidade portuguesa foi para Viseu, que ficou em 17º, e o pior para Setúbal - que a par de Lisboa e Porto são as menos bem colocadas no país -, no lugar 74º, precedida apenas por Nápoles e Palermo, em Itália. O autarca faz questão de sublinhar o «honroso» 17º lugar de Viseu no universo das 76 cidades europeias inquiridas, muitas em países «com outro dinamismo e poder económico», e aproveita ainda para lembrar que, «apesar destes resultados», ainda há quem «continue a dizer mal da cidade», num claro recado para a oposição.

in "sol", de sexta-feira, 22 de junho de 2007.

quinta-feira, junho 21, 2007

cowboys and angels

categoria: músicas inesquecíveis. "cowboys and angels", de george michael, responsável por muitas das melhores baladas das décadas de 80 e 90. "careless whisper", "where did your heart go", "one more try", "father figure", "tonight", "praying for time", "mothers pride", "kissing a fool", "jesus to a child", "you have been loved"... escolhi esta música por ser justamente a minha preferida delas todas, a música mais emblemática, para mim, do talentoso george michael. o vídeo é todo ele feito com imagens do filme "sleeping beauty", de bernardo bertolucci, com liv tyler no principal papel, rodado na toscânia, em itália. jeremy irons e rachel weisz também faziam parte do elenco. que dizer mais? belas paisagens da fascinante toscânia, excelente fotografia, um realizador conceituado, todo o esplendor de liv tyler e a música, inebriante, de george michael. tudo em sete minutos e quinze segundos.

descansar!


a minha semana das tormentas acabou hoje. apetece-me descansar, tão somente. e ouvir, em fundo, esta música triunfal e épica dos explosions in the sky, chamada "first breath after coma".


jim carrey

o impagável jim carrey imita o canastrão david caruso em "csi miami", o tal tipo que aparece em todas as cenas sempre de lado, nunca de frente, fala sempre no mesmo tom de voz e tem sempre um cliché na ponta da língua para acabar todas as cenas em que entra.

o clássico do dia

"purple rain", de prince. incontornável clássico dos anos 80. não cansa ouvir isto!

música mais dançável de sempre?

a minha música predilecta para acabar com neuras e afins: "get it on (bang a gong)", dos powerstation. robert palmer canta magistralmente e cada um dos outros membros tem o seu momento na música: john taylor, no baixo; andy taylor, na guitarra eléctrica; e tony thompson na bateria (e que bateria!). a música contagia verdadeiramente, tem uma energia galopante e acaba imediatamente com as más disposições e depressões. experimentem ouvir isto com o som bastante alto. refira-se ainda que dois destes quatro elementos já não estão entre nós, palmer e thompson.

tanita tikaram

uma das minhas grandes paixões nos anos 80: tanita tikaram. fui assistir, em 1991, no pavilhão carlos lopes, em lisboa, ao concerto dela, naquele que foi o meu primeiro concerto. comprei, religiosamente, os primeiros três discos da cantora, ainda em vinil. fui depois perdendo o interesse, à medida que a qualidade dos seus trabalhos foi diminuindo. mas o seu primeiro album, "ancient heart", que já tenho em cd também, marcou uma era na minha vida. para além desta música, "cathedral song", continha ainda outras como "twist in my sobriety", "the world outside your window" e, principalmente, "for all these years", uma música que passou centenas e centenas de vezes no meu gira-discos. ah, já me esquecia de dizer que eu achava a menina tanita tikaram especialmente agradável à vista... digamos que fazia o meu género. mas depois cortou o cabelo, exageradamente curto segundo a minha opinião, e perdeu a piada quase toda. este vídeo ainda é dos seus tempos áureos, tanto musicalmente como visualmente.

quarta-feira, junho 20, 2007

obra de arte!

música e vídeo, ambos merecem ser definidos como "obra de arte". "stret spirit (fade out)", do fabuloso disco "the bends", editado em 1995, dos radiohead. já por várias vezes manifestei o meu desejo, ainda não lavrado em testamento, de ser esta a música do meu funeral, em repeat. espero que não me lixem e não coloquem antes o "y.m.c.a.", dos village people...

the sundays

uma banda que marcou e muito os meus anos 90: the sundays. podia escolher várias músicas para ilustrar com som e imagem esta evocação, como "here´s where the story ends", "my finest hour", "when i'm thinking about you", "goodbye", "medicine", "blood on my hands", "monochrome" ou "i feel fine". acabei por escolher "wild horses", do album "blind", de 1992.

crushed

cocteau twins novamente. "crushed" pertence à compilação "lonely is an eyesore", da 4AD. e meu deus, que final tão apoteótico...

cocteau twins

a homenagem deste cantinho a uma das melhores bandas musicais de todos os tempos: os cocteau twins. a música pertence ao disco "four calendar cafe", de 1993, e chama-se "evangeline". uma voz como a de elizabeth fraser nunca mais se esquece...

anos 80 vintage

clássico dos anos 80: "more than this", dos roxy music. o filme "lost in translation" atribuiu-lhe ainda maior significado. excelente música!

the dress

a minha música preferida do disco "23" dos blonde redhead: "the dress". o teledisco não é oficial, trata-se de um trabalho de mike mills inspirado pela música. em todo o caso, é tão pungente como a música.

dedicatória



música dedicada a joe berardo, esse grande "pato bravo"!

terça-feira, junho 19, 2007

guilty pleasure



chove bastante lá fora. está um autêntico dia de inverno, quase no início do verão. o guarda-chuva há muito que estava arrumado, aguardando pelo outono. por culpa do tempo que faz e desta viciante música da rihanna, que se farta de liderar tops por esse mundo fora, o guarda-chuva está em alta, completamente fora de estação. diga-se que embirrei com a música na primeira vez que a ouvi, mas depois de tanto a ouvir... comecei a gostar. tem umas reminiscências do som dos anos 80, misturado com o r&b actual. para completar o ramalhete, a rihanna é uma preciosidade em termos visuais. comparações com a beyonce não faltam, tanto em termos vocais como de postura em palco, sensualidade e exotismo. nasceu a 20 de fevereiro de 1988, em barbados, e já tem três discos editados. em 2006 venceu o mtv europe music award para "best r&b artist" e o billboard music award para "female artist of the year".

nesta semana chuvosa, não somos nada sem o "umbrella".

sexta-feira, junho 15, 2007

eu... pintado


quadro oferecido a este blog. basicamente, esta é a forma como me pintam. obrigado!

fim de semana no campo


pronto, chegou o fim de semana. um tipo olha para esta foto e só pode ansiar pelo campo, pelo ar limpo e puro, pela verdura. fica-se imediatamente imbuído num espírito bucólico, de regresso às origens, do cheiro a relva, das tropelias infantis, da roupa que mudava de cor (geralmente para verde), da liberdade, da despreocupação. nessa altura o tempo passava devagar, não havia ainda aquela urgência do dia seguinte, dos compromissos, dos horários a cumprir. a brincadeira só acabava quando o sol se ia deitar. olhamos para a foto e apetece-nos voltar a viver estas emoções novamente, voltar à infância, ser pequeninos outra vez, brincar com uma bola, jogar às escondidas, correr, correr, correr... sempre, porque naquela altura não havia placas a dizer "por favor, não pise a relva", não havia restrições, impedimentos, apenas os pais nos interrompiam, de vez em quando, para nos mandar comer.
os meus primeiros verões foram assim, em goje, pequena aldeia do concelho de penalva do castelo, com os meus primos. hoje, não me importava de voltar para lá e fazer tudo igual. então se lá estivesse a marisa miller, ainda era melhor...

kate beckinsale


bem, isto hoje parece o blog e deus criou a mulher...
kate beckinsale, é impossível ver um filme com ela e não ficar "derretido" com a sua beleza. nasceu em inglaterra, em 26 de julho de 1973. os seus filmes mais conhecidos são "pearl harbor" (2001), "underworld" (2003) e "van helsing" (2004). no entanto, o seu nome já andava a pairar na minha cabeça desde 1993, quando se estreou no cinema, num filme de kenneth branagh chamado "much ado about nothing", ao lado de grandes nomes como denzel washington, keanu reeves, michael keaton, robert sean leonard e emma thompson. os seus trabalhos seguintes são maioritariamente telefilmes e filmes independentes (onde se destacam "the last days of disco" e "shooting fish"). em 1999 fez o seu primeiro filme americano, "brokedown palace", com claire danes e bill pullman. mas foi apenas em 2001, e ainda antes de "pearl harbor", o filme que a consagrou, que se deu o meu reencontro com kate beckinsale. ela protagonizou uma comédia romântica, chamada "serendipity", ao lado de john cusack, e conquistou decididamente o seu lugar de destaque nas minhas preferências.
depois do sucesso de "pearl harbor", papel que lhe veio parar às mãos depois de charlize theron o ter recusado, a actriz inglesa passou a ser muito mais solicitada. entrou em "the aviator", de martin scorsese; "criou" o seu próprio franchise com os filmes "underworld"; e protagonizou, com hugh jackman, o filme "van helsing". no ano passado, em "click", com adam sandler, kate beckinsale surgiu deslumbrante e eu voltei a ficar "apanhado", tal como aconteceu em "serendipity".
para a actriz, nos próximos tempos, estão previstos quatro filmes: "snow angels", com sam rockwell; "vacancy", com luke wilson; "whiteout", com gabriel macht; e "winged creatures", com forest whitaker, guy pearce, jeanne tripplehorn, embeth davidtz, jennifer hudson, dakota fanning, denzel washington e cameron diaz.

holly mother


gosto muito também desta mulher: holly valance. nasceu em auckland, nova zelândia, em 1983, mas rapidamente se mudou para a austrália, onde, aos 16 anos, tentou a sorte como actriz, na série televisiva "neighbours". deve ter agradado de tal maneira aos produtores da série que ficou lá 3 anos. em 2002, e seguindo as pisadas de kylie minogue, uma década antes, apostou numa carreira musical, onde chegou a ter um relativo sucesso, especialmente com a música "kiss kiss", que tinha um teledisco de fazer corar o sá leão. com o esmorecer da sua carreira musical (o primeiro disco vendeu muito bem, mas o segundo foi uma miséria), em 2004 voltou-se novamente para a interpretação, entrando em várias séries como convidada, como csi miami, entourage e csi new york; entrou igualmente na série "prison break", nas duas temporadas, interpretando nika volek, a sensual amiga de michael scofield (wentworth miller). actualmente, parece decidida a apostar na carreira cinematográfica. já participou em filmes como a comédia "pledge this!", ao lado de paris hilton, e "d.o.a.", uma adaptação do popular jogo de vídeo "dead or alive". em março começou a rodar, em paris, o novo filme de luc besson, "taken", ao lado de liam neeson. portanto, parece que vamos ter actriz. só é pena ter deixado para trás a carreira de cantora, sobretudo pelos telediscos...

vanessa hudgens


onde é que andava esta linda moça quando eu era adolescente? no meu tempo tinhamos a samantha fox, a sabrina ("boys, boys, boys), a sandra ("maria magdalena"), a kim wilde (hum... a kim wilde). agora, o meu filho, ao assistir diariamente ao canal disney, tem o privilégio de ver, no "high school musical", esta moça de esplendorosa beleza. ele já estranhou esta minha recente apetência para ver o canal disney com ele... não me questionem sobre a idade dela, para o caso é irrelevante. só sei que é extremamente agradável à vista. daí este meu post.

quinta-feira, junho 14, 2007

xau, adeus e até amanhã

1. "até amanhã".
2. "até amanhã, se deus quiser"
3. "até amanhã, se deus quiser e a saúde o permitir"
4. "até amanhã, se deus quiser, a saúde o permitir e o destino aprovar"
5. "até amanhã, se deus quiser, a saúde o permitir, o destino aprovar e o alinhamento planetário e cosmológico assim o defina como tal".

o hábito de ir esticando as frases habituais, do dia-a-dia, já vem de longe. nas despedidas isso ainda é mais evidente. um simples "adeus" já não é suficiente por estes dias, para além de ter uma conotação muito "definitiva", terminal mesmo. por isso, passou a utilizar-se mais o "xau", à italiana. "xau" é jovem, é descontraído, é uma despedida na desportiva, no relax, tipo "vais-te embora mas eu estou a lidar muito bem com isso e quando o comboio desaparecer do meu horizonte não vais passar de uma mera lembrança"; ao contrário do "adeus", que é um drama pegado, do género "ó meu deus, e agora, tu vais embora, vais desaparecer da minha vida; será que te volto a ver algum dia? será???" (três pontos de interrogação para aumentar o grau de dramaticidade). mas o "xau", às tantas, cansou, era muito curto, muito rápido. então veio o "xauzinho", mais queriducho, mais ternurento, que já indiciava alguma preocupação e carinho pela pessoa que se afastava: "xauzinho amor, prometo que vou regar as plantas, dar de comer aos nossos gatos e beijar a tua foto todos os dias". os machões começaram então a embirrar com o "xauzinho" (se o "xau" para eles já era fatela e pouco masculino, como o nuno eiró e o daniel nascimento, o "xauzinho" era um josé castelo branco). então vieram derivados como "see you later aligator", logo seguido do indispensável "after a while crocodile"; o enigmático "então vá"; o sempre popular "até logo" e o inevitável prolongamento "até loguinho"; o hispânico "adiós"; o anglo-saxónico "goodbye", que os cómicos aproveitam para juntar o sempre hilariante (tou a brincar, claro) "que eu goodfico". mas o mais utilizado, em utilização diária, é mesmo o "até amanhã", porque estamos a assumir que vamos voltar a ver a pessoa com quem estamos a falar no dia seguinte. mas, como no início deste post se pode constatar, também aqui há "pano para mangas", ao ponto de uma pessoa ficar, por vezes, uns bons 20 minutos a despedir-se. por mim, quanto mais depressa for, melhor, tipo penso rápido. detesto despedidas, especialmente de pessoas que gosto, como toda a gente. não tenho jeito para elas, porque nunca consigo demonstrar às pessoas que partem a falta que elas me vão fazer. por isso, nas despedidas mais sentimentais (aquelas não diárias), e como sou um pessimista por natureza, utilizo um "adeus", à moda antiga (sim, também sou do tipo fatalista, que acha que nunca mais vai ver a pessoa que se afasta). nas despedidas diárias, a minha escolha vai para um "até amanhã" (apenas, sem mais "rodriguinhos"). tudo o que venha a seguir a um "até amanhã" diário é uma clara tentativa de parecermos engraçados, sábios ou crentes.

quarta-feira, junho 13, 2007

mazzy star

categoria: músicas que nunca se esquecem. nem a música, nem a beleza exótica da vocalista hope sandoval. "fade into you", dos mazzy star.

fiquem bem. a selecção musical, hoje, fica por aqui.

murilo benício


fim de tarde. chego a casa depois de mais um cansativo dia de trabalho, normalmente com a cabeça em água. o meu trabalho não é muito exigente em termos físicos, mas em compensação em termos mentais é do piorio. então esta semana tem sido uma corrida contra o tempo. aproxima-se o aniversário do jornal (o 32º) e isso implica sempre suplementos, especiais, mais publicidade, mais páginas (muito mais páginas) do que é habitual, com a mesma carga horária e o mesmo número de pessoas a trabalhar. tudo isto sempre a jogar com o espectro do tempo, dos timings impostos pela direcção e pela tipografia, para tudo sair a tempo e horas. daí que tenha andado mais stressado ainda do que é habitual. quando chego a casa só me apetece descansar e... comer, porque, habitualmente, chego esfomeado. por isso impõe-se um lanche, na cozinha. a companhia televisiva costuma ser, entre as 18 e as 19h, mais coisa menos coisa, uma novela da sic chamada "pé na jaca", um produto simpático, bem disposto, que não obriga a pensar e pode perfeitamente ser consumido com o cérebro desligado. para além da voluptuosa e sensual juliana paes, para quem não cansa olhar, entra igualmente na novela o actor murilo benício, que interpreta o papel de "arthur". pois bem, esta personagem, de tão hilariante que é, pela forma como o actor a interpreta, pelas confusões que arranja e em que se vê metido e por me fazer rir que nem um perdido só de olhar para ele, é o meu tónico revitalizador, o meu red bull, o catalizador que transforma em poucos segundos um ser cansado, stressado e esgotado numa pessoa bem disposta, alegre e revigorada. grande actor este murilo benício, que até já teve o privilégio de contracenar com penelope cruz, em "woman on top". há homens com sorte, mas este merece-a.

it´s over

e eis que, de repente, vem uma recordação dos fabulosos anos 80: "it´s over", dos level 42.

outra das músicas que não consigo deixar de gostar.

why should i care?

categoria: músicas para o resto da vida.

"why should i care?", diana krall.

mais uma

"i'll find a way", excelente música, mais uma, de rachel yamagata.

e a depressão continua...

rachel yamagata

muito obrigado, mais uma vez, por me ter sugerido, um dia, o nome de rachel yamagata e o disco "happenstance", à br. a música chama-se "reason why" e faz parte da banda sonora do filme "last kiss", com zach braff, que apresenta a cantora no vídeo.

sexta-feira, junho 08, 2007

...

se toda a gente pudesse viver duas vezes, qual das duas existências seria apenas para a desbunda? provavelmente a primeira, porque teríamos sempre outra vida para gerir com mais cuidado e ponderação. não sendo possível viver duas vezes, damos muito mais valor a esta nossa única oportunidade, especialmente com a forma como gastamos o nosso tempo. por exemplo, eu tinha uma ideia completamente diferente para o rumo deste texto, provavelmente iria ficar aqui uma hora a desenvolver um conceito ou uma teoria que não me levaria a lado algum. mas, porque acabei de receber um telefonema da minha mulher, a perguntar se ia demorar ainda muito tempo no trabalho, porque ela está a preparar um lanche, com os meus filhos, vou ficar por aqui e aceitar o convite que me foi efectuado pelas pessoas com quem mais gosto de "perder tempo". bom fim de semana! aproveitem e rentabilizem bem o vosso tempo.

segunda-feira, junho 04, 2007

10 anos de saudade!

jeff buckley faleceu há 10 anos, a 29 de maio de 1997, com 30 anos de idade. considerado pela crítica como um dos mais promissores talentos musicais na década de 90, graças sobretudo ao seu primeiro disco, de 1994, "grace", o cantor preparava-se para entrar em estúdio para gravar o segundo disco de originais, "my sweetheart the drunk", depois de concluída a digressão mundial de "grace", quando, naquela fatídica tarde, decidiu nadar num afluente (wolf river harbor) do rio mississippi, totalmente vestido, com botas calçadas e... nunca mais foi encontrado com vida. keith foti, um amigo e roadie da banda, foi a última pessoa a ver jeff buckley vivo. foi ele que alertou as autoridades para o desaparecimento do cantor. apesar das intensas buscas, o seu corpo só viria a aparecer na semana seguinte. gerou-se, na altura, alguma polémica sobre as causas da sua morte: drogas? álcool? suicídio? a autópsia confirmou que se tratou de... um acidente, de um simples afogamento. assim se perdeu um talento e uma voz incomparável.

durante este ano, que marca o décimo aniversário da sua morte, a sua vida e obra serão celebradas em vários concertos de tributo. estão já confirmadas homenagens em países como austrália, bélgica, canadá, inglaterra, islândia, irlanda, frança e estados unidos da américa. igualmente em perspectiva, depois de muitos lançamentos discográficos póstumos, está o filme sobre a vida de jeff buckley, que deverá chamar-se "mystery white boy", com data de estreia prevista para 2008.

"grace" será sempre lembrado como o grande legado de jeff buckley à sua arte. desde o seu lançamento, em 1994, o disco já vendeu mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo. o melody maker, de inglaterra, chamou-lhe "a massive, gorgeous record"; em austrália, onde chegou à sexta platina, o the sydney morning herald apelidou-o de "almost impossibly beautiful". muitas das grandes influências musicais de jeff buckley prestaram reverência ao disco: jimmy page considera-o o seu album preferido da década de 90; bob dylan considerou buckley "one of the great songwriters of this decade" (90); david bowie elegeu "grace" como "um dos 10 discos que levaria consigo para uma ilha deserta"; lou reed mostrou interesse em trabalhar com jeff buckley depois de o ter visto actuar; robert plant também admirava o seu trabalho.

fiquem com "last goodbye"...

sexta-feira, junho 01, 2007

clássico IV

"corrupção em portugal"

clássico III

"ministry of silly walks", dos monty python

clássico II

tipo que é um javardola, menos quando utiliza termos franceses.

clássico

john cleese em "fawlty towers", na célebre cena "don't mention the war"