2006 está a chegar ao fim. foi um ano interessante, aqui e ali entusiasmante, acolá um bocado deprimente, mais além ainda, detrás daquele pinheiro, um pouco exuberante. não houve grandes mudanças, importantes decisões ou metas para alcançar, a não ser aquelas que envolvem o pagamento de prestações mensais. sobrevivemos, com a cabeça à tona, a toda esta crise generalizada, as crianças andam vestidas, temos os pés calçados, pelo menos dois pares de calças, portanto, acho que ainda vamos andar por cá algum tempito. o ano que aí vem não inspira muita animação, vai subir tudo, electricidade, gás, combustível, os elevadores, etc.. os ordenados é que nem por isso. é nestas alturas, quando acabo de escrever isto, que me apetece ser o joe berardo e ter uma colecção de arte avaliada em 360 milhões de euros. mas fora isso, sinto-me bem no meu corpo, no meu papel, no meu lugarzito nesta sociedade. tenho o que sempre quis ter, não preciso de mais nada para ser feliz.
resta-me agradecer a todas as pessoas que conheci durante 2006. todas elas acrescentaram alguma coisa e foram especiais por isso. às que ficaram pelo caminho, restam as memórias que me deixaram, os sorrisos e as lágrimas que trocamos. no hard feelings...
feliz natal! até para o ano!
sexta-feira, dezembro 22, 2006
terça-feira, dezembro 19, 2006
system recovery
foram vários os motivos para tão longo afastamento, sendo o principal a época natalícia que estamos a viver. por causa dela, o volume de trabalho aqui no jornal aumentou exponencialmente, com suplementos de natal, publicidade aos montes, números especiais dos jornais que aqui também são paginados, etc.. para "ajudar" ainda houve dois feriados (dias 1 e 8 de dezembro) em dias de semana. a somar a tudo isto, o meu pc, que já há muito ameaçava, "quebrou" de vez, forçando a uma limpeza e recuperação do sistema, nas quais perdi centenas de músicas gravadas. enfim... voltam-se a sacar, é o remédio.
agora que a turbulência provocada pelo excesso de trabalho diminuiu, tenho aproveitado para recuperar o tempo perdido em termos de blogosfera. e começo logo por levar com essa péssima notícia que é o final do blog "perguntar não ofende". é pena, era já um hábito bastante entranhado ir ver todos os dias a pergunta do ricardo. espero que ele volte com outro "projecto" igualmente interessante e inovador, como o foi este.
quanto ao resto, várias festas e ceias de natal (ATL, escola, hospital, jornal), corrida às prendas, empurrões nos hipermercados, filas intermináveis para pagar, falta de estacionamento em todo o lado, compras para a consoada que, como costume, vai ser lá em casa, montagem da árvore de natal, luzinhas, presépio, and so on, and so on... no meio de tudo isto, apanhei a minha 47ª constipação deste ano e pareço o boneco da michelin, dado que, para além das camisolas, camisas, casacos, chacecol, tenho embalagens de lenços de papel em todos os bolsos disponíveis. mas raios me partam se não vou marcar presença amanhã, quarta, na jogatana semanal de futebol. tem que ser! nem que tenha uma perna partida. é a minha descompressão semanal.
faltam três dias de trabalho, depois vem o natal, com a família, claro, e uma semana de férias, para acabar o ano em beleza e... descanso, junto das pessoas que mais amo no mundo: a minha mulher e os meus filhos. e quase que já consigo saborear o fabuloso, divinal, extraordinário, saboroso e delicioso tronco de natal que a minha mulher faz. talvez lhe peça para fazer dois este ano. fica um só para mim. tem que ser, tou doentinho...
agora que a turbulência provocada pelo excesso de trabalho diminuiu, tenho aproveitado para recuperar o tempo perdido em termos de blogosfera. e começo logo por levar com essa péssima notícia que é o final do blog "perguntar não ofende". é pena, era já um hábito bastante entranhado ir ver todos os dias a pergunta do ricardo. espero que ele volte com outro "projecto" igualmente interessante e inovador, como o foi este.
quanto ao resto, várias festas e ceias de natal (ATL, escola, hospital, jornal), corrida às prendas, empurrões nos hipermercados, filas intermináveis para pagar, falta de estacionamento em todo o lado, compras para a consoada que, como costume, vai ser lá em casa, montagem da árvore de natal, luzinhas, presépio, and so on, and so on... no meio de tudo isto, apanhei a minha 47ª constipação deste ano e pareço o boneco da michelin, dado que, para além das camisolas, camisas, casacos, chacecol, tenho embalagens de lenços de papel em todos os bolsos disponíveis. mas raios me partam se não vou marcar presença amanhã, quarta, na jogatana semanal de futebol. tem que ser! nem que tenha uma perna partida. é a minha descompressão semanal.
faltam três dias de trabalho, depois vem o natal, com a família, claro, e uma semana de férias, para acabar o ano em beleza e... descanso, junto das pessoas que mais amo no mundo: a minha mulher e os meus filhos. e quase que já consigo saborear o fabuloso, divinal, extraordinário, saboroso e delicioso tronco de natal que a minha mulher faz. talvez lhe peça para fazer dois este ano. fica um só para mim. tem que ser, tou doentinho...
terça-feira, dezembro 05, 2006
risos transparentes
quando conhecemos alguém, como por exemplo um novo colega de trabalho, qual é a pergunta mais frequentemente colocada? de onde és? que idade tens? já namoras? sabes a tabuada dos 9? há uma quantidade infinita de questões a colocar, no sentido de ficarmos a saber algo mais sobre essa pessoa nova e de, no futuro, podermos utilizar algumas das suas respostas em conversas mais demoradas. há sempre uma vaga esperança de encontrarmos alguém interessante, inteligente e perspicaz, que tenha um excelente sentido de humor e bons gostos culturais. pois, esperança há... mas o resto quase nunca se encontra, nem mesmo naquelas pessoas em que investimos um bocado mais. como sou "viciado" em música e cinema, esses são, normalmente, os tópicos aflorados em primeiras conversas. começa, geralmente, aqui o desvanecimento de qualquer veleidade. de chris de burgh a patrick swayze, de scorpions a steven seagal, de céline dion a van damme, já apanhei com quase tudo. já lá vai o tempo em que ficava mais decepcionado com este tipo de gostos. quem sou eu para criticar o gosto dos outros? o marcelo rebelo de sousa? o miguel sousa tavares? o cláudio ramos?
depois desta fabulosa introdução, sinto-me capacitado para vos revelar que encontrei a pergunta definitiva, penso eu, aquela que revela traços mais incontornáveis da personalidade de alguém. a partir de agora, sempre que conhecer alguém, vou colocar-lhe esta questão apenas: "o que é que te faz rir?". chega. apenas isto. porque o que nos faz rir define-nos como ser humano. uma pessoa que responda, por exemplo, malucos do riso, batanetes ou fernando rocha, não subirá muito na minha consideração; mas, por outro lado, se me disserem monty python, ou woody allen, ou seinfeld, ou friends, teremos motivos para longas e demoradas conversas.
por isso, coloco aqui neste blog o meu primeiro desafio.
no sentido de ficar a conhecer um pouco melhor os frequentadores deste blog, desafio-os a revelarem o que é que vos faz rir.
depois desta fabulosa introdução, sinto-me capacitado para vos revelar que encontrei a pergunta definitiva, penso eu, aquela que revela traços mais incontornáveis da personalidade de alguém. a partir de agora, sempre que conhecer alguém, vou colocar-lhe esta questão apenas: "o que é que te faz rir?". chega. apenas isto. porque o que nos faz rir define-nos como ser humano. uma pessoa que responda, por exemplo, malucos do riso, batanetes ou fernando rocha, não subirá muito na minha consideração; mas, por outro lado, se me disserem monty python, ou woody allen, ou seinfeld, ou friends, teremos motivos para longas e demoradas conversas.
por isso, coloco aqui neste blog o meu primeiro desafio.
no sentido de ficar a conhecer um pouco melhor os frequentadores deste blog, desafio-os a revelarem o que é que vos faz rir.
sexta-feira, dezembro 01, 2006
não sai nada
nada, é que não sai nada mesmo. eu bem tento fazer um esforço, ultrapassar inclusivamente as minhas próprias capacidades, ir um bocadinho mais longe, sempre à procura de que saia alguma coisa. mas não sai nada... sou capaz de desistir, assim, resignado à minha impotência, conformado perante os factos. e os factos são bem evidentes: não sai mesmo nada!
conclusão: tenho que levar o raio da camisola à lavandaria para ver se eles conseguem tirar o catano da nódoa de vinho tinto, porque eu desisto...
conclusão: tenho que levar o raio da camisola à lavandaria para ver se eles conseguem tirar o catano da nódoa de vinho tinto, porque eu desisto...
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