no que a este blogue diz respeito, o ano de 2011 foi como que uma rendição à interactividade e à rapidez do facebook, que monopolizou a maior parte dos meses do ano. as redes sociais, nomeadamente o citado facebook e o twitter, tiraram mediatismo aos blogues, é um facto, e hoje em dia quem quer publicar alguma coisa on line prefere fazê-lo numa plataforma mais abrangente, onde se acantonam amigos, amigos de amigos, conhecidos e, para a maior parte, pessoas que se querem conhecer. e aqui poderíamos mesmo encaixar aquela música "facebook killed the blog stars".
assim sendo, também fui atrás da carneirada e dediquei muito mais tempo a "decorar" com letras o meu perfil do facebook do que a "alimentar" este espaço. todavia, nunca o descurei por completo. o mais curioso é que, quando criei a conta no facebook, metia lá os conteúdos do blogue, através de links, e no último ano aconteceu precisamente o contrário. não admira, portanto, que 2011 tenha sido um dos anos menos profícuos desde a criação deste blogue, que amanhã completa 6 anos de existência. com isto, não estou a dizer que os outros anos foram de uma qualidade literária extraordinária, recheados de excelsas prosas, magníficas observações e apurado sentido crítico. digamos que estou a querer dizer que o último ano foi ainda pior que os restantes. pronto. é isso.
"feedback". quem não gosta de "feedback"? bem, talvez os técnicos de som. pois bem, ao contrário dos blogues, que vêm perdendo mediatismo nos últimos anos, o facebook tem essa vantagem. uma pessoa publica algo (um vídeo, uma observação, um desabafo) e, normalmente, tem uma reacção, seja ela imediata ou um pouco mais lenta (como os centrais do sporting). cria-se, então, a chamada interactividade, a conectividade que um blogue (pelo menos o meu) raramente oferece. mesmo assim, há muitos casos em que se consegue conciliar as duas plataformas de uma forma saudável, sem perder leitores ou seguidores. lembro-me de dois, aqui bem pertinho: os blogues "olho de gato", de joaquim alexandre rodrigues, e o "viseu, senhora da beira", de fernando figueiredo, dois dos maiores baluartes da informação e opinião, crítica e construtiva, da região de viseu.
"mas o que é que nós temos a ver com este paleio todo?", podem vocês perguntar. sim, vocês os três aí. quero apenas transmitir que, com facebook, twitter e afins, este espaço nunca há-de acabar, mesmo que menos alimentado, coitadito. são seis anos, afinal, da minha vida, que eu tenho a certeza que vão ajudar a explicar muita coisa aos meus netos sobre a demência do avô. para além disso, não me envergonho do que aqui está e quase posso garantir que, dos 1954 posts, pelo menos três serão publicados no folheto do lidl a título póstumo ou depois da minha morte. o que acontecer primeiro.
2 comentários:
no lidl? :)
deixa-te estar por aqui que estás bem apesar deste amor facebookniano:)
por aqui ficarei sempre. é praticamente o meu terceiro filho. eheh.
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