quinta-feira, julho 30, 2009
em estágio para as férias
há pouco, ao percorrer a faixa lateral deste blogue, pude verificar que este mês de julho está a ser um dos mais fracos em termos de posts. existem vários motivos para que isto se verifique, sendo o mais consistente o aumento exponencial do volume de trabalho neste mês que, felizmente, acaba amanhã. de qualquer forma, nos meses de verão parece que tudo pára, nada acontecendo para além dos romances de cristiano ronaldo, o registo dos incêndios pelo país e a contratação diária de jogadores para o benfica. o próprio calor provoca uma preguiça tremenda, afastando-nos de tudo o que implique "puxar pela cabeça". até os filmes que alugamos no clube de video (por esta altura já se deveriam chamar "clube de dvd") tendem a ser mais ligeirinhos e de fácil compreensão e digestão. no verão, queremos é descansar, passar mais tempo com os filhos, relaxar na praia ou na piscina a ler um livro, jornais e revistas cor-de-rosa, porque até a informação se quer ligeira e de rápida percepção. nesta ordem de ideias, o blogue é quase considerado "trabalho" no verão, porque há sempre muito mais coisas interessantes para fazer do que estar aqui a debitar caracteres que apenas meia dúzia de pessoas vão ler. vêm lá as férias e abandonar durante duas semanas o trabalho também significa desligar os computadores, aqueles para os quais passamos a semana a olhar, das 9 às 18 horas, já para não falar no computador de casa, durante a semana e no fim-de-semana. os olhos, agora, querem é descansar, para ver se deixamos de ouvir perguntas como a que me fizeram ontem ("estás doente? é que tens os olhos tão vermelhos...). de facto, nada disto pode ser saudável, nem para os olhos, nem para a cadeira em que estamos sentados. é tempo de olhar para o mar, de ver as ondas desfazerem-se na areia da praia, de observar os filhos a brincar na areia, de namorar, de beber caipirinhas na esplanada, de andar de calções o dia inteiro, de assistir ao pôr de sol, de não ter horas para acordar, de ver programas como o "salve-se quem puder" e o "tgv", de encher o peito de ar e arejar as ideias, de colocar as prioridades em ordem e de fazer uma necessária introspecção, uma espécie de balanço interior em que se analisa as nossas próprias atitudes e comportamentos. no final, se nos sentirmos bem com o resultado, nada teremos de mudar; se, pelo contrário, nos sentirmos mal, será altura de tentar mudar. não gostarmos do nosso exterior é normal e acontece frequentemente; não gostar do nosso interior é outra coisa completamente diferente. realmente catastrófico é acontecer as duas situações ao mesmo tempo... nesse caso, quinze dias de férias não chegarão para mudar seja o que for...
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