sexta-feira, fevereiro 29, 2008

compilação musical de fevereiro

em termos musicais, fevereiro foi marcado pelo lançamento do novo disco dos meus muito apreciados american music club, como se poderá constatar pela compilação deste mês. são três as músicas do disco "the golden age" que decidi incluir nesta lista: "all my love", uma das músicas mais belas que ouvi ultimamente, "the windows of the world" e "the sleeping beauty", da primeira compilação, a de janeiro, mantêm-se "true", dos the frames (mais uma excelente música), e "steam engine", dos my morning jacket. a lista começa com três músicas do início dos anos 90, que eu costumo ouvir em repeat, porque se "encaixam" muito bem. os death cab for cutie são uma banda que ouço recorrentemente, especialmente o disco "plans", que contém as duas músicas colocadas nesta compilação. no mês passado escolhi "what sarah said" e agora optei por "your heart is an empty room" e "marching bands of manhattan". tal como os death cab for cutie, os canadianos the dears também são uma daquelas bandas que quando "entram" não saem mais. do seu fabuloso disco "no cities left" escolhi "the second part", que é daquele género de músicas que se ouve muitas vezes sem nunca enjoar. para encerrar a lista, nada melhor que o clássico "ox4" dos ride, mais uma música que nunca enche, antes pelo contrário, parece que se vai gostando cada vez mais.

1. fine friend - pale saints (1994)
2. gently falls - into paradise (1991)
3. two step - throwing muses (1991)
4. my finest hour - the sundays (1992)
5. true - the frames (2006)
6. all my love - american music club (2008)
7. the second part - the dears (2003)
8. your heart is an empty room - death cab for cutie (2005)
9. the sleeping beauty - american music club (2008)
10. steam engine - my morning jacket (2003)
11. marching bands of manhattan - death cab for cutie (2005)
12. the windows of the world - american music club (2008)
13. ox4 - ride (1992)

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

nó na garganta

hesitei bastante antes de escrever este post. isto porque, apesar de considerar que este blogue tem reflectido, desde a sua criação, muito do que sou como pessoa, a minha personalidade, os meus pensamentos, as minhas paixões culturais, há sempre uma linha de índole pessoal que eu acho que não deve ser ultrapassada. ao mesmo tempo, sinto que se não colocasse neste espaço tudo aquilo que estou a sentir neste momento, estaria a ser desonesto, principalmente comigo mesmo. isto porque desde que este cantinho foi criado é aqui que eu "despejo" a alma e procuro excomungar os meus fantasmas, os meus receios, as minhas ambições e desejos. foi o que aconteceu quando me senti eufórico e feliz; fiz exactamente o mesmo quando me senti triste e depressivo. e volto a fazê-lo hoje. é sintomático que, depois de tantos dias seguidos sem chuva, hoje voltou a chover. curiosamente, começaram a cair os primeiros pingos de chuva quando me despedi dos meus filhos e da minha mulher, quando ela os foi levar à escola. tinha sido a primeira despedida. há um mês que o meu cérebro, sofrendo por antecipação, como é habitual em mim, estava a tentar preparar-se para este dia. nesse aspecto, falhei em grande escala. a expressão máxima desse meu fracasso aconteceu na verdadeira despedida, uma hora e meia depois, quando a chuva já se tinha instalado. e ainda bem, porque assim pude disfarçar melhor as minhas lágrimas. pode parecer a coisa mais lamechas de sempre, mas senti que uma parte importante do que sou como pessoa tinha acabado de ser arrancada. o nó na garganta começou a apertar de tal forma que foi impossível manter a mesma postura da minha mulher. para ela são apenas quatro dias, que vão passar rapidamente. para mim é quase o fim do mundo. ela não sofre por antecipação, nunca mostra sinais de fraqueza, nunca cede sentimentalmente. e ainda bem que ela é assim. estamos nas antípodas em termos sentimentais. foi assim enquanto namorávamos. dez anos em que foi muito raro estarmos na mesma localidade. quando finalmente isso aconteceu, veio rapidamente o casamento. estamos a dois meses de fazer dez anos de casados. dez anos juntos. sempre juntos! e o meu sofrimento agora também passa muito por esse facto: nós estamos sempre juntos. chegamos a passar fins-de-semana inteiros fechados em casa, especialmente quando está mau tempo ou algum dos nossos filhos está adoentado. e a verdade é que nunca chega a ser entediante. para mim, esta é uma prova cabal de como criamos um verdadeiro ambiente familiar, alicerçado em respeito mútuo, carinho, compreensão, ternura, apoio e, não menos importante, divisão salomónica das tarefas domésticas. isto é tão mais importante quando sabemos bem o que custa, a outros casais, estarem até trinta minutos juntos enquanto jantam ou almoçam. a convivência familiar cultiva-se, não se impõe. nesse aspecto, sentimo-nos, os quatro, privilegiados com o que temos, com os laços que criamos. cada momento é gratificante, seja ele um beijo na cara quando eles vão dormir, uma das dezenas de canções que a minha filha canta a toda a hora, um abraço apertado do meu filho quando o ajudo a passar um nível de algum jogo na playstation, ajudar a minha mulher a fazer o almoço e o jantar, dançar com eles, ouvir música com eles, brincar com eles, fazer macacadas para eles se desmancharem a rir (e como é maravilhoso esse som, um autêntico bálsamo), tudo embrulhado com muito amor, porque gostamos mesmo muito de estarmos juntos. e, nos próximos dias, isso não vai ser possível, porque falta uma parte, uma importante e vital parte. sim, ela é verdadeiramente insubstituível, pela capacidade de liderança, pela forte personalidade, pelo domínio absoluto de tudo o que gira à sua volta, pela inteligência e discernimento para escolher sempre as melhores opções, pelo rápido raciocínio quando é necessário resolver algum problema, pelo carinho e ternura que coloca em tudo o que se relaciona com os nossos filhos, pelo grande coração que tem, pela paciência que evidencia em alturas em que o comum dos mortais explodiria de irritação, pela sua sensatez e honestidade, pelo companheirismo, que faz com que, para além de ser minha esposa, também seja uma grande amiga, uma confidente, um apoio, enfim, um rochedo. fico satisfeito por, vinte anos depois, ainda continuarmos com o mesmo brilho nos olhos quando olhamos um para o outro, por saber que, ao contrário de estarmos fartos um do outro, estamos cada vez mais apaixonados, mais unidos e mais solidários.
sim, aquele meu nó na garganta hoje de manhã, quando me despedi da paula, encerrava em si tudo isto. acabo por chegar à conclusão de que, se a nossa vida familiar não fosse tão perfeita, seria muito mais fácil passar por isto agora, nem custava nada. assim, é muito doloroso. para mim, para ela e, principalmente, para eles. eu e o pedro vamos ter que fazer muitas macacadas para distrair a mariana nos próximos dias. vai custar muito, mas os meus filhos merecem que o pai deles esteja à altura desta "missão". e, no sábado, estaremos devidamente preparados para a receber novamente em casa. no nosso "cantinho"! vem depressa!...

bourne again


na ressaca dos óscares de domingo, depois de ter arrecadado três estatuetas, surge agora a notícia de um quarto filme da série "bourne". recorde-se que tanto paul greengrass, realizador dos dois últimos filmes do franchise, como matt damon, tinham garantido que "the bourne ultimatum" seria o último filme e o culminar da odisseia de jason bourne em busca da sua identidade. no entanto, os estúdios universal, que têm falhado na sua intenção em lançar novos franchises, "evan almighty", "miami vice", "king kong" e "van helsing" são apenas alguns exemplos, pretendem agarrar com unhas e dentes o sucesso comercial e de crítica que os filmes "bourne" têm garantido.
"the bourne identity", de 2002, realizado por doug liman, foi o primeiro filme da série, cujo argumento foi escrito por tony gilroy, que recentemente dirigiu e escreveu "michael clayton". do elenco constavam, para além de matt damon, chris cooper, julia stiles, brian cox, franka potente, clive owen e gabriel mann. o segundo filme foi "the bourne supremacy", lançado em 2004, realizado por paul greengrass e igualmente escrito por tony gilroy. neste filme aparece pela primeira vez a personagem pamela landy, interpretada por joan allen, mantendo-se as personagens de matt damon, brian cox, julia stiles, gabriel mann e franka potente. em 2007 estreou aquele que era apontado como o último filme da série: "the bourne ultimatum", também realizado por paul greengrass e igualmente escrito por tony gilroy, onde apenas permanecem as personagens de matt damon, joan allen e julia stiles, entrando david strathairn, scott glenn, paddy considine e albert finney, com quem bourne tem o tão ansiado confronto final.
sobre o quarto filme apenas existe a confirmação de que a universal convidou greengrass e damon para um quarto filme e que eles... aceitaram. para gáudio dos muitos admiradores de jason bourne.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

trailer de indiana jones 4

o muito aguardado quarto episódio da saga indiana jones tem estreia marcada para o dia 22 de maio. pelo trailer de "indiana jones and the kingdom of the crystal skull" podemos ver que harrison ford continua em muito boa forma, apesar dos seus 65 anos. do elenco constam ainda os nomes de shia labeouf, cate blanchett, karen allen, ray winstone, john hurt e jim broadbent.

monólogo de abertura dos óscares 2008

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

lapso grave

na edição 80 dos óscares, no tradicional segmento de video onde se recordam os actores, realizadores, produtores e outras pessoas envolvidas na indústria cinematográfica, que faleceram nos últimos 12 meses (de 1 de fevereiro de 2007 a 31 de janeiro de 2008), a academia de hollywood esqueceu-se de... brad renfro, falecido a 15 de janeiro de 2008, devido a uma overdose acidental de heroína. heath ledger faleceu a 22 de janeiro e constou do clip exibido ontem, aliás, foi inclusivamente o nome que fechou a extensa lista, onde constavam ingmar bergam e michelangelo antonioni.
brad renfro nasceu em knoxville, tennessee, a 25 de julho de 1982. estreou-se no cinema em 1994, com o filme "o cliente", de joel schumacher, ao lado de susan sarandon e tommy lee jones. em 1996 integrou o fortíssimo elenco de "sleepers", de barry levinson, com robert de niro, dustin hoffman, kevin bacon, brad pitt e minnie driver. em 1998 protagonizou "apt pupil", com ian mckellen, realizado por bryan singer, filme que lhe valeu o prémio de melhor actor na edição desse ano dos tokyo international film festival. em 2001 entrou em "bully", filme do controverso realizador larry clark, ao lado de outros jovens actores como rachel miner, bijou philips, nick stahl e michael pitt. no mesmo ano integrou o elenco de "ghost world", de terry zwigoff, juntamente com thora birch, scarlett johansson e steve buscemi. a partir de 2002 a sua carreira entrou numa fase descendente, tendo inclusivamente o actor feito alguns filmes televisivos ("hollywood flies", "american girl" e "the job", este com daryl hannah), o que nunca indicia nada de bom na carreira de um actor. em 2006 fez um episódio para a série televisiva "law & order: criminal intent" e rodou o filme "10th & wolf", de robert moresco, com james marsden e dennis hopper, cuja estreia aconteceu a 12 de abril de 2007. a última participação do actor num filme ocorreu em "the informers", do realizador gregor jordan, com argumento de bret easton ellis. este filme encontra-se ainda em pós-produção e tem estreia prevista apenas para outubro de 2008. para além de renfro, fazem parte do elenco winona ryder, billy bob thornton, kim basinger, amber heard e mickey rourke.

a resposta de jimmy kimmel

coloquei neste blogue, há umas semanas, o video de sarah silverman, comediante, actriz e escritora, namorada do apresentador jimmy kimmel desde 2002, intitulado "i'm fucking matt damon". kimmel passou-o no seu talk show, "jimmy kimmel live", no canal abc. a intenção de silverman era "provocar" o namorado, e logo com matt damon, considerado recentemente o "homem mais sexy do mundo". tudo isto porque, no seu programa, jimmy kimmel costuma brincar frequentemente com o actor, dizendo, quando o programa se aproxima do final, numa frase que constitui já uma espécie de tradição, "my apologies to matt damon, but we ran out of time". no seu video de resposta, kimmel entrou na brincadeira e, fazendo-se rodear de muitas estrelas de hollywood, como brad pitt, harrison ford, cameron diaz e robin williams, anuncia "i'm fucking ben affleck". o apresentador respondeu à altura ao repto da sua namorada. fico agora ansiosamente à espera da resposta de sarah silverman.

o grande momento!

glen hansard e marketá irglová na cerimónia dos óscares, com "falling slowly", música do filme "once", que viria a arrecadar o óscar de melhor música original.

o grande jon stewart


algumas das melhores "intervenções" de jon stewart:
sobre o fim da greve dos guionistas:
"the fight is over, so tonight, welcome to the make-up sex".
sobre o facto de estarem três actrizes grávidas na plateia, jessica alba, nicole kidman e cate blanchett:
"we have three pregnant actresses in the audience, but the night is still young, and jack nicholson is here".
mais tarde, voltou a enumerar as três actrizes grávidas, como se fossem candidatas a um prémio, neste caso o bebé:
"and the baby goes to... angelina jolie".
sobre diablo cody, responsável pelo argumento do filme "juno":
"diablo cody, what an amazing story. she used to be an exotic dancer, and now she is an oscar-nominated screenwriter. i hope you're enjoying the pay cut".
depois de glen hansard se ter "desfeito" em agradecimentos à academia pelo óscar de melhor música original e de ter dito que ele e irglová estavam ali quase por engano, que não pertenciam aquele mundo:
"that guy is so arrogant".
sobre os 80 anos dos óscares:
"oscar is 80 this year, wich makes him automatically the front-runner for the republican nomination."
sobre "norbit", que no dia anterior tinha "vencido" os razzie's:
"even "norbit" got a nomination which i think is great. too often, the academy ignores movies that aren't good."

a grande surpresa!


nascida a 30 de setembro de 1975, em paris, marion cotillard venceu, com apenas 32 anos, o óscar de melhor actriz em papel principal. não só foi umas das mais jovens actrizes a ganhar este galardão, como foi a segunda actriz francesa a consegui-lo, depois de simone signoret. refira-se que juliette binoche foi premiada com um óscar pelo filme "the english patient", mas foi o de melhor actriz secundária. cotillard já tinha vencido, na mesma categoria, o bafta e o globo de ouro (para actuação em filme musical ou comédia, dado que o globo de ouro na categoria dramática foi entregue a julie christie). em agenda, a actriz francesa tem dois filmes: "public enemies", de michael mann, um policial dramático com johnny depp e christian bale; e "nine", de rob marshall, um drama com javier bardem, penelope cruz e sophia loren. a actriz francesa, com créditos firmados no seu país de origem, já fez algumas incursões pelo cinema americano, como em 2003, no filme "big fish", de tim burton, ao lado de johnny depp e helena bonham carter, em "mary", de abel ferrara, com juliette binoche, forest whitaker e heather graham, e em "a good year", de ridley scott, filme que protagonizou com russell crowe. por último, e apenas como nota de informação adicional, marion cotillard é actualmente a porta-voz da greenpeace francesa.

óscares 2008 - vencedores


melhor filme: "no country for old men"
melhor realizador: joel e ethan coen, "no country for old men"
melhor actor: daniel day lewis, "there will be blood"
melhor actriz: marion cotillard, "la vie en rose"
melhor actor secundário: javier bardem, "no country for old men"
melhor actriz secundária: tilda swinton, "michael clayton"
melhor argumento original: "juno", por diablo cody
melhor argumento adaptado: "no country for old men", por joel e ethan coen
melhor filme estrangeiro: "the counterfeiters", da áustria
melhor filme de animação: "ratatouille"
melhores efeitos visuais: "the golden compass"
melhor som: "the bourne ultimatum"
melhor montagem de som: "the bourne ultimatum"
melhor montagem: "the bourne ultimatum"
melhor guarda roupa: "elizabeth: the golden age"
melhor banda sonora original: "atonement"
melhor fotografia: "no country for old men"
melhor direcção artística: "there will be blood"
melhor caracterização: "la vie en rose"
e... a cereja em cima do bolo:
melhor música original: "falling slowly", de glen hansard e marketá irglová, do filme "once".
contas feitas, tendo em conta as minhas previsões de sexta-feira, acertei apenas em 3 das 8 categorias principais. acertei no daniel day lewis, no javier bardem e no argumento original ("juno"). sinceramente, não estava a ver nem a marion cotillard nem a tilda swinton a ganhar... e cate blanchett ir para casa de mãos a abanar. na recta final da cerimónia de ontem, que consegui ver até ao fim, o que já não acontecia há uns anos valentes, o filme "no country for old men" bateu ao sprint o rival "there will be blood. destes dois filmes com maior número de nomeações, o filme dos irmãos coen arrecadou quatro estatuetas, contra duas do filme realizado por paul thomas anderson. "the bourne ultimatum" ficou em segundo lugar em número de óscares, com três, vencendo em todas as categorias para as quais estava nomeado. "la vie en rose" teve igual número de óscares que "there will be blood", vencendo na caracterização e na melhor actriz.
a cerimónia de ontem só foi maçadora nas músicas do filme "enchanted" nomeadas para o óscar de melhor música original. jon stewart foi hilariante, como sempre, na introdução e ao longo do espectáculo, e pertenceu-lhe um dos momentos da noite, quando foi buscar marketá irglová aos bastidores para agradecer o óscar de melhor música, algo que não tinha sido capaz de fazer minutos antes, aquando da atribuição do galardão. outro ponto alto da cerimónia foi... o discurso de agradecimento da própria marketá irglová. a sua doçura e desarmante sinceridade conquistaram a plateia. se a expectativa para ver "once" já era muito grande, agora está muito próxima da salivação incontrolável.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

previsões para os óscares

no ano passado, na minha previsão para os óscares 2007, nas oito principais categorias, acertei em... oito vencedores. para a edição de 2008, que se realizará no próximo domingo, dia 24 de fevereiro, são estas as minhas previsões, nas mesma oito principais categorias:

melhor filme: "there will be blood"
melhor realizador: paul thomas anderson, "there will be blood"
melhor actor: daniel day lewis, "there will be blood"
melhor actriz: julie christie, "away from her"
melhor actor secundário: javier bardem, "no country for old men"
melhor actriz secundária: cate blanchett, "i'm not there"
melhor argumento original: "juno"
melhor argumento adaptado: "atonement".

"toy story 3" em 2010


boas notícias para os meus filhos (bem, e tenho que admitir, para mim também): em 2010 chegará às salas de cinema "toy story 3", quinze anos depois do primeiro filme da série. a dar voz às personagens principais (woody e buzz lightyear) estarão novamente tom hanks e tim allen, respectivamente. ao leme do projecto, na realização, estará lee unkrich, que já tinha sido co-realizador de "monstros e companhia", "toy story 2" e "finding nemo", pertencendo o argumento a michael arndt, que recebeu o óscar de melhor argumento original por "little miss sunshine" em 2007. o enredo de "toy story 3" foi recentemente revelado pelo "the wall street journal", aqui. em "toy story 2", de 1999, woody tinha receio que o seu dono, andy, já não brincasse mais com ele e o colocasse na prateleira dos brinquedos defeituosos; agora, no terceiro filme, andy vai para a universidade e os brinquedos são embalados e enviados para um jardim-de infância. considerando que passaram muitos anos desde a segunda parte desta trilogia, o enredo encaixa perfeitamente e será uma excelente forma de fechar o círculo deste bem sucedido franchise da pixar.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

all my love - american music club

american music club


o novo disco dos american music club chama-se "the golden age" e foi lançado ontem, 19 de fevereiro, pela editora merge. depois de "love songs for patriots", de 2004, que marcou o regresso da banda após de um silêncio de dez anos, a banda de mark eitzel apresenta mais um trabalho de excelente nível. das primeiras audições (obrigado pelo mail ricardo), destaco várias músicas que são american music club "vintage", com sonoridades muito próximas de discos como "california" e "united kingdom", tais como "all my love" (a primeira música do album), "the windows of the world", "the sleeping beauty", "the dance", "who you are" e "the decibels and the little pills". da formação original, apenas mark eitzel e vudi permanecem, desta vez acompanhados por sean hoffman, baixista, e steve didelot, percussionista. segundo a crítica especializada, este novo trabalho dos american music club pretende ser um regresso às origens, aos ambientes intimistas do mítico disco "california", em que eitzel canta os seus desgostos amorosos e as suas depressões, histórias apaixonantes de almas perdidas e corações despedaçados que revelam ao mesmo tempo compaixão e desespero, com aquela sua voz inconfundível e sentida, própria de uma autêntica autoridade na arte de sofrer por amor, algo que poucos conseguem igualar. os american music club, banda de san francisco com 22 anos de existência, nunca tiveram honras de capas de revista, nem nunca tiveram a atenção de uns r.e.m., mas são responsáveis por uma vasta colecção de músicas inesquecíveis, espalhadas por discos como "everclear", "california", "san francisco", "united kingdom", "engine", "mercury" e "love songs for patriots". como se isso não bastasse, o concerto que eles deram no santiago alquimista, em 2005, foi um dos melhores a que já assisti, na única vez em que a banda visitou portugal. fico à espera de um regresso para promoção do novo disco, que recomendo vivamente.

novo ódio de estimação

tenho uma notável tendência para embirrar com apresentadores de televisão. há poucos que escapam a este meu intolerável feitio. há uns tempos irritava-me solenemente, e continua a irritar-me, a única diferença é que agora não aparece na televisão, a sílvia alberto, na apresentação da "operação triunfo". muitos gritinhos, gritante falta de empatia com o público, piadas inconsequentes que falhavam completamente o alvo, etc.. sentia-se perfeitamente que estávamos perante um caso de "erro de casting". a moça bem tentou assumir uma postura próxima de uma catarina furtado ou bárbara guimarães, mas soava tudo a falso, via-se que fazia um frete terrível, apoiando-se vezes sem conta na "muleta" dos gritinhos histéricos. depois é daquele tipo de entrevistadores que, enquanto o entrevistado está a falar, em vez de estar a ouvir o que ele está a dizer, está antes preocupado a pensar na pergunta que vai fazer a seguir. e este é um dos defeitos, gritante por sinal, de outro apresentador que me tem vindo a irritar solenemente: josé carlos malato. meus amigos, é mau, é muito mau mesmo. o seu talk show pretende ser algo informal e despretensioso, assim uma espécie de conversas de café, mas a imagem que transparece é de ser tudo feito "em cima do joelho". vi a entrevista que fez a catarina furtado (é claro que tinha que ver!), bem longa por sinal (ainda bem, mais tempo de antena da bela apresentadora), e em toda a santa entrevista não foi capaz de lhe perguntar algo que saísse da banalidade. ainda por cima, parecia meio perdido no espaço de tempo que ligava o fim da intervenção da convidada e o início da sua. mexia em papéis, apertava o casaco, ria-se, mandava o público bater palmas, tudo isto para ganhar algum tempo para preparar a próxima pergunta, que era sempre inevitavelmente boçal. mas isto ainda não era nada, comparado com o programa da última sexta-feira. os convidados iniciais foram miguel guilherme, antónio feio, josé pedro gomes, bruno nogueira e jorge mourato, protagonistas da peça "os melhores sketches dos monty python". pois bem, para cúmulo, o josé carlos malato não fazia a mínima ideia de quem tinham sido os monty python, da sua obra, etc.. ele só sabia que os actores estavam actualmente a apresentar uma peça que já tinha sido vista por muita gente e que agora ia percorrer a "província". daí que aquela conversa tenha sido algo muito próximo do surreal, porque os actores também começaram a gozar com o pobre do apresentador, que teve uma semana para preparar aquela entrevista e não foi capaz de ir à internet pesquisar o trabalho dos monty python, saber que tipo de humor faziam, o impacto que tiveram... nada, o homem não quis saber. lá voltou a socorrer-se dos mesmos trejeitos que tinha utilizado com catarina furtado, ri-se muito e bastante alto, manda o público bater palmas e pronto, passem para cá o cheque no fim do mês que eu tenho mais que fazer. o cúmulo desta "entrevista" com os actores da peça foi já no final, quando pediu a josé pedro gomes, que tinha a lista completa das datas dos espectáculos e dos locais, algo que malato curiosamente não tinha, ou não quis ter, para anunciar essa mesma lista para os telespectadores. o momento já se antevia de uma pobreza televisiva sem igual, um tipo sentado, ao lado de outros quatro tipos, a pegar na sua agenda e começar a ler datas e locais. mas malato ainda o tornou mais fraco ainda: ia josé pedro gomes a meio da lista, quando malato se levanta e começa a "despachar" o quinteto, pedindo palmas, mais uma vez, anunciando de imediato os próximos convidados. fantástico! os convidados fazem o trabalho que deveria ser ele a fazer e ele agradece desta forma. caramba, por momentos senti mesmo saudades do herman josé como apresentador de talk shows. é certo que, no final do seu "herman sic", aquilo já se arrastava desinspiradamente, mas comparado com este "sexta à noite"... era quase uma cerimónia dos óscares.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

palavras da cor do céu

as palavras, quando são ditas pelas pessoas certas, têm muito mais significado. são como uma chávena de chocolate quente que nos revigora e enche a alma. obrigado!

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

35: o buraco negro

nunca pensei chegar a esta idade tão cansado. de repente, parece que tudo se desmorona à minha volta. nada parece fazer sentido: o emprego, a vida social, os amigos, etc.. o rumo que escolhi para a minha vida é questionado de cinco em cinco minutos. não estou a gostar de viver comigo, nesta embalagem, com estes atributos físicos e psicológicos. acho que estou a chocar uma depressão. deixei crescer a barba propositadamente. há dez anos que fazia a barba todos os dias. mas agora cansei-me. sim, também disso me cansei. fazer a barba todos os dias implica olhar para o espelho. e eu não quero ver-me. estou farto desta cara. já passei, com algum estoicismo, a fase da comichão e, agora, é deixar crescer a barba, livremente, sem obstáculos, até me tapar a cara completamente. se calhar, era mesmo isso que eu precisava.
mas onde raio é que eu errei? cortei à esquerda, algures, quando deveria ter cortado à direita? tenho sempre que errar em todas as decisões profissionais que tomo? onde é que está escrito que as empresas onde eu trabalho têm que passar sempre por dificuldades financeiras? quem foi o inteligente que estabeleceu essa ridícula margem dos 18 aos 35 anos para todo e qualquer anúncio de emprego? e a partir dos 35 anos? não se pode trabalhar? não existe vida? parece que é aos 35 anos que recebemos a mais importante avaliação que podemos ter nesta vida. se até aos 35 anos não somos capazes de arranjar um emprego decente, com bom ordenado, que nos permita uma vida tranquila e sem sobressaltos, somos uns... falhados, uma espécie de unidade com defeito na linha de montagem. não presta, deita-se fora. há que dar vez aos outros, àqueles que estão a começar, que vão começar a mostrar o que valem. têm 17 anos para escolherem os caminhos certos, para confiarem nas pessoas correctas, para alicerçarem e cimentarem uma vida profissional cheia de virtudes. os azares, como é o meu caso, não contam como desculpa. é preciso saber fazer os devidos julgamentos de carácter quando trabalhamos para alguém e, sobretudo, não nos deixarmos acomodar, porque os "35" estão lá, à nossa espera, mortinhos para nos avaliar e catalogar.
eu nunca foi despedido. saí de três locais de trabalho por ter ordenados em atraso (as tais dificuldades financeiras das empresas), de dois desses locais ainda me estão a dever dinheiro, saí de um por ser um contrato a termo certo (fui contratado para suprimir a falta de uma funcionária durante a licença de maternidade), e saí de um outro por minha iniciativa, apesar de o gerente me tentar demover. agora, parece que vou fechar o meu círculo profissional, porque se estão a passar precisamente as mesmas situações do meu primeiro emprego. é a mesma área profissional, é o mesmo cargo e são os mesmos problemas. fantástico! conclusão: desde 1993, ano em que comecei a trabalhar, não tive qualquer evolução. os meus anos de "avaliação" (os tais dos 18 aos 35) levam um chumbo do tamanho da muralha da china. carrego às costas o peso da minha incapacidade para analisar e decidir o meu rumo profissional. e é isso que toda a gente vai ler no meu curriculum vitae. isso e a minha idade. os tais "35". a experiência, o conhecimento, a tarimba, a cultura geral, o empenho, a pontualidade, não contam para nada. interessa apenas ter menos de 35 anos. saber ler ou escrever é opcional.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

obama / clinton


sigo com bastante interesse a corrida eleitoral entre os candidatos democráticos para a casa branca, entre barack obama e hillary clinton. tenho uma ligeira tendência para torcer por obama, porque, apesar de gostar de ver um dia uma mulher na presidência de um grande país (a frança esteve quase a eleger segoléne royal, mas preferiu o palonço do sarkozy), considero que ele tem maior capacidade para mobilizar o povo americano nas eleições de novembro e para vencer o candidato republicano (que será certamente john mccain). mas estarão os americanos preparados psicologicamente para terem um presidente negro ou uma mulher na presidência? desconfio que o grande vencedor desta minha dúvida vai ser... mccain. mas espero que não.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

"when harry met sally"

"you realize of course that we can never be friends; men and women can't be friends because the sex part always get in the way"; "no man can be friends with a woman that he finds atractive, he always want to have sex with her". a eterna questão: pode um homem ser amigo de uma mulher que considera atraente? para participar nesta discussão, basta solicitar o boletim de inscrição no governo civil da sua área de residência.

"play it again sam"

woody allen evidencia as paranóias e o nervoso miudinho dos primeiros encontros, numa cena de "play it again sam" ("o grande conquistador", em português). é hilariante a forma como ele tenta impressionar a rapariga, recorrendo mesmo a uma medalha que ele... comprou.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

holes - mercury rev

umas das minhas músicas preferidas: "holes", dos mercury rev, do disco "deserter's songs", interpretada ao vivo no programa televisivo do músico jools holland.

22: the death of all the romance - the dears

a banda canadiana the dears, uma das minhas preferidas, com o teledisco da música "22: the death of all the romance", do disco "no cities left". conta-nos a enternecedora e trágica história de amor entre dois peluches. o final é de partir o coração.

ballad of sister sue - slowdive

teledisco do angelical e inebriante tema "ballad of sister sue", dos slowdive.

infortúnios

acabei de jogar no euromilhões. fiquei com a sensação de que podia ter feito melhor.

dreams burn down - ride

brixton, 1992. ride ao vivo, com "dreams burn down", do disco "nowhere". façam o favor de apreciar a excelência da bateria de loz colbert, para mim um dos melhores bateristas de todos os tempos.

leave them all behind - ride

uma das melhores bandas de sempre, ao vivo em brixton, inglaterra, corria o ano de 1992, com "leave them all behind", do disco "going blank again". senhoras e senhores, os RIDE. façam o favor de aplaudir no final.

"vicky cristina barcelona"






imagens da rodagem, em barcelona, do novo filme de woody allen, intitulado "vicky cristina barcelona", com penelope cruz, scarlett johansson e javier bardem. o filme já está a suscitar muita curiosidade (até mesmo a quem não aprecia os filmes do génio nova-iorquino) por conter uma cena lésbica, aparentemente muito tórrida, entre penelope cruz e scarlett johansson. o site do new york post revela que a cena é "extremamente erótica" e que "o público vai ficar entusiasmado e até mesmo... chocado". mais tarde no filme, as duas actrizes protagonizam um "ménage a trois" com javier bardem, que faz de marido de penelope cruz.
portanto, para quem é admirador de woody allen, como eu sou, estas cenas acabam por não ter muita relevância, porque eu conto ver o filme de qualquer maneira. vejo-as como uma espécie de tiramisu oferecido pelo restaurante quando acabei de jantar e estou cheio como tudo. vou comê-lo na mesma, porque é impossível recusar tiramisu.
para quem não é apreciador dos filmes do realizador, é uma forma de irem ao cinema e entrarem em contacto com uma das mentes mais brilhantes dos nossos tempos, a escrever, a dirigir e a interpretar.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

arrested development em filme!


segundo o site "E! Online", as mentes criativas por trás de "arrested development", mitch hurwitz e ron howard, estão a trabalhar na adaptação cinematográfica da série da fox. jason bateman confirmou essa informação recentemente, revelando igualmente ter sido contactado pelos produtores da série para saber da sua disponibilidade para embarcar no projecto. portanto, boas notícias para todos os admiradores desta fabulosa sitcom. afinal, a idiossincrática família bluth pode estar de volta!

capitão ronaldo

Caramba, estou mesmo convencido de que o Cristiano Ronaldo é o melhor jogador do mundo. Que grande exibição ele fez contra a Itália!... Ele já tinha avisado, quando respondeu a Platini, que não seria no Euro 2008 que se iria ver quem era o melhor jogador do mundo, será antes pela regularidade evidenciada ao longo da época. É inegável que Cristiano Ronaldo tem feito uma época fantástica no Manchester United, mas não é menos inegável que os grandes jogadores do mundo conquistam esse estatuto numa grande competição internacional. Pelé no Mundial da Suécia, Eusébio no Mundial da Inglaterra, Platini no Europeu da França, Maradona no Mundial do México, Zidane no Mundial da França, Ronaldo no Mundial da Coreia/Japão, etc.. Quer-me parecer, pela exibição de Cristiano Ronaldo contra a Itália, que ele já nos está a preparar para uma nova desilusão. No Manchester United ele corre, dribla, joga com alegria, cruza, remata, assiste, concretiza. Na selecção, parece que se esconde do jogo, só aparecendo para raides individualistas inconsequentes. Se ele jogasse no FC Porto da mesma forma que joga na selecção seria assobiado, tal como acontece com Quaresma. Ou como aconteceu com Nani no Sporting. O público sabe distinguir perfeitamente entre um “génio da bola” e um “brinca na areia”. O que o madeirense joga quando veste a camisola das quinas é muito pouco para um tipo que ficou de trombas por ter ficado em terceiro lugar na eleição de melhor jogador, atrás de Kaká e Messi, considerando-se injustiçado. Certamente que o rapaz pensa que é o melhor do mundo, porque ganha como tal. Daí que o seu gigante ego, quando chega à selecção, não permita que entrem mais de 11 jogadores no balneário, tendo os outros que se equipar na cabine do árbitro. Ele quer ser o centro das atenções. É o capitão da selecção, aos 23 anos, em mais uma “brilhante” medida de Scolari. Que dirão jogadores com mais internacionalizações, alguns deles ainda estão no lote de convocados, que vêem assim gorar-se uma hipótese de usarem, um dia, a braçadeira de capitão da selecção portuguesa? Dentro de campo, move-se como se estivesse numa sessão fotográfica, marca um golo e faz caras de espanto, encolhe os ombros. É um verdadeiro actor. Por isso, quando as coisas correm mal, como ontem com a Itália, parece desinteressar-se pelo jogo, escondendo-se, resguardando-se na ineficácia dos colegas de equipa. Faz-me lembrar um primo meu, com quem jogava ténis de mesa. Sempre que eu começava a ganhar por uma larga diferença, ele falhava muitas bolas fáceis de propósito, menosprezando o meu jogo, fazendo crer que ele é que estava a jogar mal.
Acho sinceramente que Cristiano Ronaldo é muito bom jogador. Gosto de o ver jogar destemidamente, sem medo de arriscar o “um para um”, a forma como assiste os companheiros, em cruzamentos perfeitos, os seus livres directos, o jogo de cabeça, a velocidade supersónica… Mas só vejo isto nos jogos do Manchester United… Está certo que podem dizer que Makukula não é Tevez, Quaresma não é Rooney, Maniche não é Scholes, mas caramba, Cristiano Ronaldo já joga na selecção nacional há muitos anos. Ainda não teve tempo para se entrosar melhor com os seus colegas de equipa? Porque é que fico sempre com aquela impressão que o jogador se sente como um peixe fora de água quando representa Portugal?
Faltam poucos meses para o Europeu. Portugal continua a jogar mal. Pior ainda: ainda não encontrou o seu onze. A defesa esteve ontem francamente mal, Bruno Alves não é o parceiro ideal para Ricardo Carvalho (Pepe parece constituir a opção mais viável), Bosingwa ataca melhor do que defende, Caneira é perfeitamente vulgar (já no ano passado dizia isto quando ele representava o Sporting), e Fernando Meira é… fraquinho, muito fraquinho. Deco e Petit estão em baixo de forma, Maniche tem jogado pouco e isso reflecte-se em campo, Tiago não parece constituir opção viável, sobretudo depois da desastrosa temporada na Juventus, João Moutinho e Miguel Veloso ainda parecem muitos “verdes” para enfrentarem uma competição de alto nível. Na frente, bons extremos, péssimos pontas de lança. Quaresma, Nani, Simão e Cristiano Ronaldo vão disputar os dois lugares disponíveis para extremos. O panorama é desastroso quando se fala em pontas de lança. Hélder Postiga, Makukula, Hugo Almeida, João Tomás e Nuno Gomes. Destas cinco opções, as que Scolari tem chamado com mais regularidade, escolhia... Liedson. É avançar rapidamente para a naturalização do “levezinho”, a tempo de ir ao Euro 2008.
Quanto a Cristiano Ronaldo, e para terminar, considero que uns jogos a suplente lhe iriam fazer muito bem.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

look-alike 2

look-alike

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she's fucking matt damon

um dos momentos televisivos que mais me fez rir ultimamente. sarah silverman e matt damon. hilariante!