é como costumas dizer: de vez em quando, precisamos sair da cidade que nos acolhe e partir à descoberta de outras vistas e de elementos para apreender, saciando a curiosidade e a vontade de conhecer cada vez mais lugares juntos.
há dias, pensámos efetivamente nisso, em colocar um pin nos locais do país onde já estivemos juntos. certamente que iríamos gastar muitos desses pins, porque já estivemos, na zona norte e centro, em muitos locais. falta-nos o sul, mas lá chegaremos.
numa rápida massagem à memória, coloco aqui os exemplos de cascais, ponte da barca, paredes de coura, caritel, arcos de valdevez, vila real, espinho, porto, leça da palmeira, guarda, penafiel, chaves, mirandela, torre de moncorvo, aveiro, esmoriz, tomar, quiaios, figueira da foz, tábua, figueiró dos vinhos, ílhavo, bombarral, foz do arelho, são martinho do porto, lisboa, salir do porto, coimbra, proença a nova, oleiros, castelo branco, cantanhede, santa maria da feira, fátima, santarém, lamego, mealhada, gouveia, praia de mira, peso da régua, sortelha, vagueira, são joão da pesqueira, sabugal, penedono, belmonte, pinhel, vila nova de gaia, marinha grande e tantos, tantos outros.
covilhã foi o destino que escolhemos para assinalarmos o nosso oitavo aniversário. foi mais uma cidade para descobrirmos juntos, da forma como gostamos de fazer: caminhando, pesquisando referências gastronómicas endógenas, seleccionando os melhores restaurantes e sítios a visitar, registando sempre tudo fotograficamente.
foi assim que fizemos no fim de semana de 17, 18 e 19 de novembro. a "escapadinha" estava planeada há algum tempo e a ansiedade há muito se tinha instalado. ficaram-nos referências inesquecíveis, como todas aquelas que fomos acumulando ao longo destes oito anos, como o café do montiel, a cherovia (pastinaca sativa), o museu da covilhã, o guitarrista de uma nota só, o casaco verde musgo, o café montanha e o empregado de mesa do alkimya, os restaurantes onde comemos no dia 18 (g-treze e o referido alkimya), as neblinas matinais, os panachés e o tipo de manga curta às nove da manhã de domingo, em novembro, em plena serra da estrela...
o dia 18 tinha de ser especial, por ser o nosso dia, aquele em que despertámos para uma segunda oportunidade de sermos felizes, a data que nos baralhou as prioridades e abanou as nossas mais sólidas fundações. afinal, sempre teríamos uma segunda vida; afinal, ainda éramos capazes de amar, para, depois, chegarmos rapidamente à conclusão de que nunca tínhamos amado assim...
estar contigo continua a ser a melhor forma de estar! seja onde for...
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