uma semana de férias! hoje foi o primeiro dia e... pois, estou doente. é sempre assim. depois de tanto me gabar que este tinha sido o ano em que menos vezes tinha estado doente, alguém lá em cima ouviu e começou desde logo a tentar recuperar terreno até janeiro. portanto, esperam-me umas 14 gripes até ao final do ano. bring it on!
com a casa só para mim, virei-me para os filmes que ainda não tinha tido oportunidade de ver. o "indiana jones 4" foi um deles, mas já escrevi sobre isso. o desgosto é tanto maior quando as expectativas são muito altas; mas o inverso também é verdade, ou seja, satla otium oãs savitatcepxe sa odnauq roiam otnat é otsogsed o. não, agora a sério: quando as expectativas para ver determinado filme não são muito altas, ao ponto de nem haver muita vontade de o ver, acaba por ser gratificante quando verificamos que, afinal, esse mesmo filme até "tem" alguma coisa. foi o caso do filme "sex and the city". nunca fui um grande apreciador da série, embora visse amíude alguns episódios, e estava algo renitente para ver o filme. geralmente, este género de adaptações ao cinema de séries televisivas de sucesso costumam correr mal ("casei com uma feiticeira", "os vingadores", só para citar alguns). não sei se foi por estar doente, mais debilitado ou fragilizado, mas creio que esta adaptação até está bem conseguida. passei os primeiros vinte minutos a embirrar com o filme, para provar a mim próprio que tinha razão. eram gritinhos histéricos a mais (especialmente da charlotte) e conteúdo a menos. o filme continuou a ser banal e algo fútil, porque só dava mesmo carrie bradshaw, mais nada, até à cena do "casamento" da carrie com o mr. big. a partir daí as peças começaram a encaixar e chega-se à conclusão de que existe, ao longo do filme, um "holofote" para cada uma das quatro amigas. são 140 minutos de um episódio gigante de "sex and the city", em que o quarteto acaba por enfrentar os seus desígnios amorosos e questionar as suas escolhas de vida. tudo embrulhado no mais puro glamour nova-iorquino. ah, e gostei muito da personagem de jennifer hudson (vencedora do óscar de melhor actriz secundária pelo filme "dreamgirls", em 2007), quase que "rouba" o filme às suas quatro protagonistas. foi pena, porém, ver o evan handler (o agente de hank moody em "californication") num papel tão "insignificante".
conclusões de um dia cinematográfico "de cama": expectativas altas para "indiana jones 4" e... nada de jeito; expectativas baixas para "sex and the city" e... olha, até gostei. quem diria? e não, não tive febre o dia todo...
4 comentários:
Há que arranjar maneiras de passar o tempo neste tipo de férias forçadas...eu que o diga!!
no meu caso, as férias não foram forçadas, provavelmente até iria fazer o mesmo se estivesse "saudável". o teu caso é, infelizmente, diferente. mas uns bons filmes, uns cobertores quentinhos e uma dezena de almofadas são sempre uma boa solução para se passar um dia na paz dos anjos.
Yeah, right!Isso é a receita para a minha avó!!!
Eu quero é uma boa dose de putos ranhosos e endiabrados, comigo numa sala de aula!
É amanhã que vou saber se já posso voltar a ser gente outra vez! Keep your fingers crossed for me...
partilho a opinião acerca do indiana jones... uma desilusão
espero que já estejas melhorzinho
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