terça-feira, setembro 02, 2008

anos 90 (2)



"1979", dos smashing pumpkins, um dos "hinos" dos anos 90. o disco "mellon collie and the infinite sadness" marcou uma geração e foi apontado como um dos melhores da década.

9 comentários:

Anónimo disse...

AHAHAH... meu deus! não para todos, claro. :)

josé alberto lopes disse...

gostei do "AHAHAH"... do "take on me" e do "hunting high and low". já o "meu deus!" deixa antever uma certa altivez e desfaçatez em relação à opinião dos outros (neste caso do outro, eu). mas se for ao wikipedia, o caro anónimo vai verificar que vem lá escrito isto: "Praised by critics for its ambition and scope, Mellon Collie and the Infinite Sadness earned the band seven Grammy Award nominations in 1997. The album was voted the 29th greatest album of all time in 1998 by Q magazine readers. In 2003, the album was ranked number 487 on Rolling Stone magazine's list of the 500 greatest albums of all time". "The album was eventually certified 9.8 times platinum in the United States. At the time, the album was the best-selling double album of the decade".
meu deus! realmente! como é que pode haver gente por este mundo fora a pensar que este disco dos smashing pumpkins foi considerado um dos melhores da década de 90!... enfim. sempre que o assunto é música lá tenho que levar sempre com isto... quanto ao "não para todos, claro", parece-me óbvio que nunca há unanimidade nestas matérias. os admiradores do tony carreira elegem um disco qualquer dele nos anos 90 como o melhor disco da década. o mesmo acontecendo com os admiradores dos guns and roses, dos sepultura, dos excesso ou dos radio macau. é normal! gostos são gostos e, como diz o chavão, não se discutem. como apreciador do disco e da banda e tendo em conta todos os elogios que recebeu, as distinções, o número de discos vendidos, os prémios, etc., achei que tinha todo o direito de colocar no pequenino texto que acompanha o video a frase "marcou uma geração e foi apontado como um dos melhores da década". mas não quer dizer que tenha sido efectivamente o MELHOR, até porque acho que nunca deve ter existido um disco consensual que agradasse da mesma forma a toda a gente. bem... talvez o "woodpeckers from space", dos video kids...

Anónimo disse...

apetece rir novamente.
a revista Q? conhece? acho que não...
Rolling Stone? bom... mas em 487º lugar? :))
grammys? sem comentários...
vendas? caro isaac, isso é assunto que há muito deixou de ser assunto. vendas = qualidade?
gosta do álbum? não contestei isso.
bem sei que há muita gente que gosta do álbum. ainda bem para eles.

josé alberto lopes disse...

pronto, ainda bem que este blogue o faz rir. fico contente. foi um dos propósitos da sua criação.
quanto ao resto, apetece voltar a dizer que duas pessoas com gostos totalmente diferentes em termos musicais nunca se poderão entender quanto à elaboração de uma pretensa lista de discos preferidos de uma determinada época. isto é absolutamente verdadeiro. o meu colega de trabalho, caso lhe lançasse esse desafio, apontaria 10 discos diferentes dos meus. a minha mulher também. é natural. agora, não concordo é com as abordagens que o caro anónimo (que não será tanto anónimo assim) faz dos meus gostos/avaliações. já se passou o mesmo em posts anteriores (faith no more, spin city, por exemplo) e não tenho tempo nem disposição para esgrimir argumentos com alguém que se considera o supra sumo em termos de gostos musicais. você tem os seus, eu tenho os meus. se você tiver um blogue, coloque lá as suas preferências, tal como eu faço no meu, que é para isso que ele serve. não gosta dos meus gostos, dos videos ou das músicas que coloco? tem bom remédio, não passe por cá, sempre é da maneira que não fica tão chocado com as afirmações que aqui são feitas em relação a bandas musicais ou à música em geral, um tema que você domina e é praticamente uma autoridade na matéria. mais ainda que a revista Q...

Anónimo disse...

nunca disse que os meus gostos eram melhores que os seus. só contestei o facto de achar unânime um disco. nunca gosto quando se arrumam generalizações, deixando todos os outros de fora.

e percebo que ache que ser anónimo lhe incomode, mas havindo a opção para o ser, não vejo o problema. de qualquer modo, aqui vai o meu blog: http://discosperdidosrcpf.blogspot.com, mas não digo quem sou. talvez aprenda alguma coisa. sobretudo simpatia e cordialidade.

Anónimo disse...

já agora... ser anónimo ou isaac davis são duas coisas diferentes? pelo seu email percebo que há um lopes no nome. talvez me engane, mas não me parece um nome verdadeiro. (e peço desculpa se o for.)

josé alberto lopes disse...

"nunca gosto quando se arrumam generalizações, deixando todos os outros de fora". desejo-lhe toda a sorte do mundo, e paciência, nessa sua cruzada pela blogosfera e pela própria internet à procura de generalizações do género da minha. e atenção que a minha foi só isto, "marcou uma geração e foi apontado como um dos melhores da década". fica provado que não pretendi, portanto, deixar todos os outros de fora. "um dos melhores da década" não deixa de fora nenhum dos 33.146.234 discos produzidos na década de 90 (bem, talvez os da debbie gibson). por ter sido um disco duplo, com 28 músicas, uma aposta arriscada e audaz da banda, por ter vendido bastante e por conter vários singles poderosos, eu entendi que o deveria catalogar como um dos melhores da década. há outros, como os endeusados, por mim, discos dos ride (nowhere, going blank again, carnival of light). portanto, estou em crer que não foi uma generalização. foi apenas uma opinião. e também não disse que o disco era unânime, apenas que marcou uma geração, como marcaram joshua tree, nevermind ou ok computer. mas esta é a minha opinião.
quanto ao aprender alguma coisa e aos adjectivos que referiu, é complicado para alguém que começou o dia da maneira como eu comecei (ver post de hoje) encontrar algum deles, mas também não fui ordinário nem malcriado, apenas irónico.
p.s. - nome verdadeiro: josé alberto lopes.

saltarica2002 disse...

Ui, ui...
Duelo de Titãs?!

(Não temas os anónimos, podem ser bem divertidos e alguns até conseguem tornar-se interessantes pela luta que dão, como este teu adversário de comentários!)

josé alberto lopes disse...

eu não temo os anónimos, não é esse o caso. até gosto da discussão que se gera, por vezes, sobre música, cinema, televisão, futebol e, às vezes, gastronomia húngara. fico é frustrado por as pessoas se rirem nos textos errados, como neste. mas pronto, se fiz rir um leitor com uma frase destas sobre um disco dos anos 90, o que não acontecerá quando tentar escrever textos cómicos mesmo a sério...