sexta-feira, dezembro 28, 2007

get a grip!

os anos passam mas a tradição vai-se mantendo: a seguir ao natal vem sempre uma gripezinha, daquelas que fazem doer o corpo todo e que transformam o simples acto de apanhar um objecto do chão numa missão quase impossível. então com duas crianças em casa constantemente a atirar coisas para o chão, borrifando-se completamente para a desarrumação que estão a causar, ainda é mais complicado. juntemos a tudo isto febre, tosse compulsiva, nariz a pingar, olhos a chorar e garganta dorida, de tal forma que até me queixaria a comer algodão doce. ainda por cima, esta semana, ou seja quarta, quinta e sexta, não podia faltar ao trabalho. na quarta, último dia de trabalho do meu colega antes de partida para licença de casamento (sim, vai-se casar o rapaz), tinhamos que passar o serviço aqui no jornal, para depois quinta e sexta ficar sozinho, não podendo, assim, faltar ao trabalho. com quase 40 graus de febre e com os sintomas que descrevi acima, na quarta de manhã vim trabalhar. foi duro, mas teve que ser. com um pouco de jeito, conseguimos despachar tudo até ao meio dia e meio e já não voltei de tarde. fui para casa e enfiei-me debaixo de três cobertores, com nimed's, xaropes, vick's, anadin, tantun verde e cetirizina no organismo. um verdadeiro jackpot químico. a cetirizina dá um sono tremendo, mas com os miúdos lá em casa, ainda por cima a brincar com as prendas que tinham recebido no dia anterior, tive dificuldades em adormecer. dessa forma, parecia um zombie, amorfo, sem reacção alguma, à procura apenas de uma nesga de silêncio para dormir, um bocadito que fosse. assim foi. começamos a ver o "ratatouille", uma das prendas do meu filho, e, apesar de estar a gostar do filme, lá conseguir adormecer. a noite foi terrível, porque a febre alta provoca-me sempre pesadelos incríveis, daqueles em que uma pessoa tem que acordar propositadamente só para "sair" daquela confusão. mas o "choco" de quarta-feira à tarde foi preponderante para vir trabalhar ontem e hoje. a tosse continua, a garganta ainda arranha, mas as dores no corpo já passaram. a "vantagem" é que agora a minha voz está parecida com a do joe cocker. e, com tudo isto, amanhã tenho um casamento. vai ser lindo. embalagens de lenços de papel em todos os bolsos, mais comprimidos e pastilhas para a garganta... bem, pelo menos já tenho uma desculpa para a minha tradicional falta de fotogenia nas fotos de casamentos. bem, e agora que penso nisso seriamente, não é só em fotos de casamentos que ela transparece...

2 comentários:

Anónimo disse...

Quem é que vai a casarse? O Felipe?
Como foi o casamento com a tua constipaçao? e as fotos???
Boa cura

tulipa_negra disse...

xiii patrão... estou a ver que isso promete ihihihhihihi
espero que já estejas melhor!

beijocas