quinta-feira, outubro 18, 2007

24, 25, 26, 27...

terminou ontem mais uma série de "24", que deveria ficar para a história como "the blackmail one". depois da mulher e da filha, esta temporada, uma das mais fracas, foi fértil em chantagens e trocas interesseiras, tipo "toma lá, dá cá". foi a cunhada, bem gira por sinal, foi o sobrinho, o pai, o irmão, a audrey raines (mais um "love interest")... só faltou o primo afastado, a empregada de limpeza e o cão do jack bauer para alguém o poder chantagear. no episódio de ontem, bem como nos restantes 23, ficou bem patente que o filão se está a esgotar. as ideias repetem-se, os argumentos são quase sempre os mesmos, há sempre um infiltrado qualquer (na casa branca, no ctu, em todo o lado). mas este ainda é o maior chavão de todos e nunca se altera: os maus fazem-se sempre rodear de "capangas" muito incompetentes. nunca acertam em ninguém, basta um encostozinho para ficarem ko, não se protegem devidamente dos tiros do jack bauer (eu disse "tiros" mas normalmente só é preciso um para os eliminar) e são burros como as paredes. ontem o nosso agente preferido conseguiu aterrar de helicóptero numa plataforma, de noite, com cerca de uma dezena de "maus" à espera dele, eliminá-los a todos com a maior das facilidades e ainda evitar que o sobrinho matasse o pai (!). ah, e ainda houve aquela fabulosa cena, por ser completamente estúpida, do cheng (o "mau" mais macio e parvo de toda a série) dar o componente ao pai do jack bauer, o tal componente que estava prestes a desencadear uma terceira guerra mundial, dizendo-lhe para ir indo para o barco com o sobrinho que ele ia lá ter depois de "despachar" o jack. estava-se mesmo a ver... depois do gredenko e do fayed, que até metiam algum respeito, o desfecho desta série apresenta uns insignificantes "maus da fita". que saudades do bierko e do antigo presidente dos estados unidos... e já agora, da série anterior. esta não passou de uma previsível e entediante sequela. esperemos que a seguinte seja bem melhor, caso contrário perde-se todo e qualquer interesse numa futura versão cinematográfica. e jack bauer merece ser imortalizado no cinema.

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