pronto, o sporting está a dez pontos do fc porto. um mês depois do seu início, a liga acabou para o sporting. parabéns a paulo sérgio, costinha e josé eduardo bettencourt, parabéns pela excelente planificação do plantel, pelo excesso de stock no meio campo e gritante falta de opções atacantes. o treinador queria avançados, mesmo quando ainda tinha cinco no plantel (liedson, postiga, saleiro, yannick e pongolle). por incrível que pareça, o sporting deixou sair pongolle e, pasme-se, não foi buscar ninguém, nem sequer para substituir o francês, que foi, relembre-se, a contratação mais cara de sempre do clube. em termos de direcção desportiva, de planeamento da época, isto é de bradar aos céus. desta forma, não espanta que, à 6ª jornada, o sporting apenas tenha apontado cinco golos (e dois de penalty...).
três jornadas sem conhecer a vitória, onde apenas conquistou dois dos nove pontos possíveis, mais sete pontos perdidos para o líder fc porto. pior: o calendário, tirando o jogo frente ao benfica, era bastante acessível (paços de ferreira e naval fora e olhanense, marítimo e nacional em alvalade). ao fim de seis jornadas, o sporting alcançou 8 pontos e perdeu 10. o sporting está em 7º lugar, com os mesmos pontos do união de leiria, com 5 golos marcados e outros tantos sofridos, atrás de clubes como o olhanense e académica (que tem uns espantosos 12 golos marcados na liga). vergonhoso? sim, acho que é a palavra certa. hoje, em vantagem no marcador, nem a vitória conseguiram segurar. o nacional foi uma vez à baliza e... marcou. tão simples quanto isso. eficácia e pragmatismo, tudo aquilo que o sporting não tem. quando regressar pedro mendes, um dos poucos jogadores de qualidade deste plantel, já o sporting estragou completamente o seu campeonato. se no ano passado não conseguiu melhor que o 4º lugar, este ano, com a académica e o vitória de guimarães em tão boa forma, para além de fc porto, sp. braga e benfica, não sei em que lugar ficará. as perspectivas não são, de forma alguma, risonhas.
quanto a paulo sérgio... que dizer? nas primeiras partes, povoa em demasia o meio campo, descurando o ataque; nas segundas partes, não havendo golos, faz exactamente o contrário. é um treinador banal, previsível e, acima de tudo, com muito medo de apostar. o exemplo mais gritante do que acabo de dizer foi o que se passou em lille, a 3 dias do jogo contra o benfica. paulo sérgio apostou numa equipa "b", colocando de início jogadores como tiago, abel, polga, torsiglieri, zapater e salomão, e o sporting venceu o jogo, jogou bem e conquistou três importantes pontos. e o que disse paulo sérgio na conferência de imprensa antes do jogo de frança? disse que quem não correspondesse nesse jogo não poderia pensar sequer em jogar contra o benfica. pois, viu-se. abel correspondeu, assim como zapater, torsiglieri, salomão, vukcevic e até tiago. e algum deles jogou de início frente ao benfica? nem um... depois de algum entusiasmo com a vitória frente ao lille, os adeptos do sporting, nos quais infelizmente me incluo, assistiram depois a uma constrangedora exibição na luz, em que poderíamos perfeitamente ter sido goleados. a equipa não defendeu, não atacou, não fez ligação nenhuma entre os sectores e pareceu, durante os 90 minutos, totalmente perdida no terreno. hoje, frente ao nacional, tal como já tinha acontecido com o marítimo, o paços de ferreira e o olhanense, o sporting, com a iniciativa de jogo, forçado a vencer, voltou a demonstrar exactamente as mesmas lacunas na procura da baliza do adversário. o meio campo não sobe para apoiar o ataque, maniche não aparece na área, não há homens altos para o jogo aéreo, não há desequilibradores para se chegar à linha do fundo e centrar para a área e, com o decorrer do jogo e a ausência de golos, a equipa enerva-se e não consegue encontrar soluções para além de colocar a bola nos pés de joão pereira e esperar que ele tire algum "coelho da cartola". do banco, os jogadores também sabem que não vem nada de jeito. geralmente, com a falta de golos, entram postiga e saleiro, a dupla mais inofensiva da história do clube. quando os vejo entrar sou imediatamente assaltado por uma fulminante sensação de resignação, tal como fiquei hoje quando vi o nacional marcar um golo na única vez que foi à baliza de rui patrício, outra das "vacas sagradas" do sporting. não há coragem para lançar outros jogadores, quando já toda a gente viu que com estes o clube não vai a lado nenhum. durante anos não tivemos laterais. agora que os há, falta o resto. carriço parece-me seguro e de confiança, mas nuno andré coelho comete, por vezes, erros de principiante (como no segundo golo de cardozo na luz) que me levam a pensar em tonel (que até marcou pelo dinamo de zagreb este fim de semana). tales foi tão elogiado pelo presidente do clube, mas, num mês, não jogou nem um minuto. torsiglieri jogou bem em frança mas depois não houve seguimento. zapater, por incrível que pareça, está atrás de andré santos e maniche nas preferências de paulo sérgio. salomão já merecia muitos mais minutos de jogo, em contrapartida com os minutos a mais que yannick já teve. valdéz, vukcevic e matias fernandez fazem parte do lote da meia dúzia de jogadores de qualidade que o sporting tem, mas nenhum deles é titular indiscutível. vemos o fc porto, o benfica e o sp. braga e sabemos perfeitamente quais são os titulares indiscutíveis e até o onze base de cada uma das equipas. olha-se para o sporting, para os sistemas tácticos utilizados e os jogadores que fazem parte do plantel, e chegamos facilmente à conclusão de que nenhum deles tem sido frutífero. então, se não há resultados, para quê insistir, jogo após jogo, nos mesmos sistemas? e eu que pensava que não havia treinador mais obtuso que paulo bento!...
em jeito de conclusão, não acredito que paulo sérgio chegue a dezembro como treinador do sporting, tal como não acredito que josé eduardo bettencourt e costinha (nunca pensei também vir a ter saudades de pedro barbosa...) fiquem muito tempo nos cargos que actualmente ocupam na estrutura leonina. este será, por muito que nos custe, a nós, sportinguistas, mais um ano para esquecer. olhem, se for possível, para o mercado interno, vejam jogadores como toscano, luiz alberto, paulo césar, sougou, carlão, etc., e vão buscar wilson eduardo ao beira mar, que bem precisamos dele para o ataque.
vai ser um suplício até à reabertura do mercado...
domingo, setembro 26, 2010
sporting - nacional - primeira parte
brondby (c), paços de ferreira (f), olhanense (c), benfica (f), nacional (c), aos 45 minutos - total de golos marcados pelo sporting - zero. aliás, em alvalade, o sporting ainda só marcou um golo, e de penalty, por matias fernandez, frente ao marítimo. em cinco jogos, a equipa de paulo sérgio tem 4 golos apontados, sendo que três foram num jogo apenas (naval). à sexta jornada, corre o risco de ficar a 10 pontos do fc porto (ou a 11, se perder). portanto, se no ano passado o sporting "morreu" em outubro, este ano paulo sérgio bateu esse miserável desiderato de paulo bento. uma equipa que parte para uma época, em que vai lutar em quatro frentes, com um quarteto ofensivo composto por liedson, postiga, saleiro e yannick, dispensando pongolle sem que venha alguém para o seu lugar, está efectivamente a colocar o pescoço ao jeito do carrasco. contratam-se jogadores para... fazer número, basicamente (torsiglieri, hildebrand, tales). a questão de izmailov já cheira mal, ou sai, ou fica, ou é operado, ou está em condições de jogar. maniche não acrescenta nada de novo ao meio campo leonino e, no entanto, joga sempre os 90 minutos, mesmo quando é mais do que evidente que já nem se consegue arrastar no relvado (como com o benfica). entretanto, zapater, que me parece ser, de longe, muito melhor, continua no "banco" e só joga quando maniche não o pode fazer. matias fernandez ora é aposta clara do treinador, ora fica no banco, assim como valdéz. diogo salomão e vukcevic são claramente os dois únicos jogadores do sporting que conseguem criar desequilíbrios e nem sempre jogam (não se percebe como é que salomão só se está a estrear, à 6ª jornada, no campeonato). não há fio de jogo, rotinas, transições defesa/ataque. enfim, continua a ser tudo muito mau neste sporting. aliás, tirando as duas vitórias fora na liga europa (brondby e lille), este sporting roça mesmo o medíocre. entretanto, já lá vão 60 minutos do jogo frente ao nacional e o resultado ainda está em branco. ao intervalo (e eu nem queria acreditar nisto, mas é mesmo verdade), paulo sérgio teve a brilhante ideia de tirar o único avançado de qualidade do plantel, liedson. logo agora que, finalmente, tinha decidido introduzir um jogador com todas as condições para assistir o "levezinho", salomão. é o que temos... em fevereiro podia ter vindo andré villas boas, mas o sporting de carvalhal venceu o everton e o fc porto e ficou tudo na mesma. no final da época, veio... paulo sérgio, esse grande vulto do futebol mundial. é caso para dizer "só têm o que merecem"...
quinta-feira, setembro 16, 2010
as palavras, essas chatas...
tenho tempo agora. talvez aproveite para escrever alguma coisa. sinto saudades de escrever, aquele escrever entusiasmado, em que uma palavra puxa outra e essa uma outra, encaixando tudo no final. escrever ao mesmo ritmo do pensamento, da formulação das ideias, do desenvolvimento de um tema.
neil hannon, líder dos divine comedy, disse em tempos que os seus melhores trabalhos foram compostos quando vivia grandes desgostos amorosos. nunca me esqueci dessa sua frase, porque imagino que, se fosse escritor de canções, seria exactamente assim. o problema é que quando tinha desgostos amorosos... não havia internet ainda. limitava-me a escrever o nome da pessoa amada nos meus cadernos e livros escolares, a fazer aqueles corações com uma seta a atravessá-los, a escrever cartas que depois, por timidez, nunca eram entregues...
com a internet, é tudo muito mais simples. hoje consegue-se encontrar toda a gente, seja no facebook, no hi5, no netlog, no my space, sem sair do conforto do lar. depois de encontrar a pessoa pretendida, é só teclar... e nem é preciso saber escrever. agora, pelos vistos, faz-se tudo com parêntesis, pontos e vírgula e dois pontos a imitar expressões faciais. aventuras como a que eu tive, aos 13/14 anos, de andar cerca de 10 quilómetros de bicicleta para tentar encontrar uma rapariga, de quem só conhecia o nome e a aldeia onde morava, tornaram-se obsoletas. tal como escrever cartas, conquistar alguém pelo poder das palavras, qual cyrano de bergerac, mostrar determinação e empenho na conquista da pessoa amada.
as palavras têm cada vez menos significado, perdendo impacto e valor. aliás, as palavras têm sido sistematicamente amputadas ao longo dos anos, seja na internet, nos telemóveis ou até mesmo no nosso dia-a-dia. se a palavra é competitividade, por exemplo, as pessoas dizem "competividade", para ser mais rápido; se uma pessoa quer saber se a outra está bem, não pergunta "estás bem?", diz somente "tá-se?". depois há os "tb", os "pq", os "qq", etc..
em suma, escrever é uma valente maçada para a maior parte das pessoas, especialmente escrever correctamente. manter um "diálogo" virtual na internet com alguém, depois de conseguir facilmente o seu mail ou a página de facebook, é agora uma tarefa ao alcance de qualquer um, mesmo que não tenha a mínima noção da língua portuguesa, escrita ou falada. bastam uns quantos "lol", umas carinhas com pontos e vírgula e parêntesis e está o assunto tratado. ainda me lembro, posso não ter grandes qualidades mas reconheço que tenho uma boa memória, de a minha primeira namorada me ter apontado um erro ortográfico na primeira carta que lhe escrevi (sim, foi apenas um!...), quando tinha 14 anos. escrevi "ei-de" em vez de "hei-de". duvido que hoje exista essa preocupação de corrigir, de alertar alguém para um erro ortográfico ou verbal. quantos "ouvistes", "fizestes", "quaisqueres" ou "há-dem" uma pessoa ouve por dia? dezenas? centenas? até fere os ouvidos.
este cenário, infelizmente, com a profusão de telemóveis, a utilização em massa da internet, as redes sociais, messenger, etc., tem clara tendência para piorar. o lema universal parece ser "abreviar, facilitar e despachar". nos dias de hoje, aquele rapaz da bicicleta e das cartas de amor não teria a mínima hipótese...
neil hannon, líder dos divine comedy, disse em tempos que os seus melhores trabalhos foram compostos quando vivia grandes desgostos amorosos. nunca me esqueci dessa sua frase, porque imagino que, se fosse escritor de canções, seria exactamente assim. o problema é que quando tinha desgostos amorosos... não havia internet ainda. limitava-me a escrever o nome da pessoa amada nos meus cadernos e livros escolares, a fazer aqueles corações com uma seta a atravessá-los, a escrever cartas que depois, por timidez, nunca eram entregues...
com a internet, é tudo muito mais simples. hoje consegue-se encontrar toda a gente, seja no facebook, no hi5, no netlog, no my space, sem sair do conforto do lar. depois de encontrar a pessoa pretendida, é só teclar... e nem é preciso saber escrever. agora, pelos vistos, faz-se tudo com parêntesis, pontos e vírgula e dois pontos a imitar expressões faciais. aventuras como a que eu tive, aos 13/14 anos, de andar cerca de 10 quilómetros de bicicleta para tentar encontrar uma rapariga, de quem só conhecia o nome e a aldeia onde morava, tornaram-se obsoletas. tal como escrever cartas, conquistar alguém pelo poder das palavras, qual cyrano de bergerac, mostrar determinação e empenho na conquista da pessoa amada.
as palavras têm cada vez menos significado, perdendo impacto e valor. aliás, as palavras têm sido sistematicamente amputadas ao longo dos anos, seja na internet, nos telemóveis ou até mesmo no nosso dia-a-dia. se a palavra é competitividade, por exemplo, as pessoas dizem "competividade", para ser mais rápido; se uma pessoa quer saber se a outra está bem, não pergunta "estás bem?", diz somente "tá-se?". depois há os "tb", os "pq", os "qq", etc..
em suma, escrever é uma valente maçada para a maior parte das pessoas, especialmente escrever correctamente. manter um "diálogo" virtual na internet com alguém, depois de conseguir facilmente o seu mail ou a página de facebook, é agora uma tarefa ao alcance de qualquer um, mesmo que não tenha a mínima noção da língua portuguesa, escrita ou falada. bastam uns quantos "lol", umas carinhas com pontos e vírgula e parêntesis e está o assunto tratado. ainda me lembro, posso não ter grandes qualidades mas reconheço que tenho uma boa memória, de a minha primeira namorada me ter apontado um erro ortográfico na primeira carta que lhe escrevi (sim, foi apenas um!...), quando tinha 14 anos. escrevi "ei-de" em vez de "hei-de". duvido que hoje exista essa preocupação de corrigir, de alertar alguém para um erro ortográfico ou verbal. quantos "ouvistes", "fizestes", "quaisqueres" ou "há-dem" uma pessoa ouve por dia? dezenas? centenas? até fere os ouvidos.
este cenário, infelizmente, com a profusão de telemóveis, a utilização em massa da internet, as redes sociais, messenger, etc., tem clara tendência para piorar. o lema universal parece ser "abreviar, facilitar e despachar". nos dias de hoje, aquele rapaz da bicicleta e das cartas de amor não teria a mínima hipótese...
sábado, setembro 11, 2010
rulers, ruling all things - midlake
I have been cruel and kind without knowing
I fell in the silence overwhelmed by these days
For I have been shown dear rulers, ruling all things
Thinking the world was mine to lay hold on
I breathe in the promise of maiden and man
But each have their on illusions to hold onto
I only want to be left to my own ways
The rulers of one leaving all things undone
I stood in the awe of the whole creations
Gathered among them was the morning
Giving all its rays
Thinking the world was mine to be lost in
I ran with freedom and sank in between
For I have the path of wonder
There before me
I only want to be left to my own ways
The rulers of one leaving all things undone
I stood in the awe of the whole creation
Gathered among them was the morning
Giving all its rays
they died for beauty - ilya
Farewell my lovely
You sleep so cold
And how I'll love you forever.
My darling, I suppose
We had everything
And still wanted more
We told the stars down from the sky
Sometime back in '64
Now I remember the memory
Forever tonight.
Let these words be my testament
To each day that went wrong
Without you dear, I am nothing
And there's nowhere I belong.
We had everything
And still wanted more
We told the stars down from the sky
Sometime back in '64
Now I remember the memory
Forever tonight
Forever , forever tonight.
segunda-feira, setembro 06, 2010
fake plastic trees - radiohead
Her green plastic watering can
For her fake Chinese rubber plant
In the fake plastic earth
That she bought from a rubber man
In a town full of rubber plans
To get rid of itself
It wears her out, it wears her out
It wears her out, it wears her out
She lives with a broken man
A cracked polystyrene man
Who just crumbles and burns
He used to do surgery
For girls in the eighties
But gravity always wins
And it wears him out, it wears him out
It wears him out, it wears...
She looks like the real thing
She tastes like the real thing
My fake plastic love
But I can't help the feeling
I could blow through the ceiling
If I just turn and run
And it wears me out, it wears me out
It wears me out, it wears me out
If I could be who you wanted
If I could be who you wanted
All the time, all the time
quinta-feira, setembro 02, 2010
ver e memorizar
é impressão minha ou de cada vez que há uma calamidade natural (chuvas, incêndios, etc) aparece sempre alguém na televisão a dizer que "nunca viu nada assim na vida"? ou a memória dos portugueses anda pelas ruas da amargura ou então é mesmo a premente necessidade de exagerar os factos no sentido de os tornar mais importantes (provavelmente à espera do subsidiozito do governo...) aos olhos do resto do país. "em 80 anos de vida, nunca vi um incêndio assim"; "eu nunca vi chover assim", etc.. daqui a um ano, com mais cheias, chuvadas e incêndios, se forem entrevistar as mesmas pessoas, elas dirão exactamente o mesmo.
entretanto, os comprimidos para a memória vão-se enchendo de pó nas farmácias...
entretanto, os comprimidos para a memória vão-se enchendo de pó nas farmácias...
"jasus" cristo
no domingo, dia 29 de agosto, fui com o meu filho, tal como no ano passado, assistir ao downhill urbano de viseu. trata-se de uma modalidade em que, basicamente, um tipo em cima de uma bicicleta tenta desesperadamente não cair ao descer escadas, subir rampas e fazer saltos vertiginosos no meio de ruas estreitas e sinuosas, quelhos e escadarias. o vencedor é aquele que completa o circuito urbano dentro do menor tempo possível.
apaixonado por todas as modalidades que envolvam bicicletas, o meu filho ficava, por vezes, pasmado com os saltos que os concorrentes executavam, abrindo a boca de espanto, num misto de admiração e, ao mesmo tempo, receio de que os concorrentes se espalhassem ao comprido pelas escadas abaixo. reparei, igualmente, como não poderia deixar de ser, no comportamento do restante público, nomeadamente numa palavra (se é que se pode chamar assim...) que me fartei de ouvir ao longo do percurso. "jasus"! sim, isso mesmo, "jasus". que quererá isto dizer? "jesus", pelos vistos, era soft demais e não sublinhava devidamente o grau de espanto e admiração que passava pelo cérebro destas pessoas. "jasus" é mais assertivo e incisivo, sobretudo se se prolongar o "a", ficando algo como isto: "jaaaaaaasus!!!!". é assim, pelos vistos, que se vivem estas coisas. para o ano, já vou preparado...
apaixonado por todas as modalidades que envolvam bicicletas, o meu filho ficava, por vezes, pasmado com os saltos que os concorrentes executavam, abrindo a boca de espanto, num misto de admiração e, ao mesmo tempo, receio de que os concorrentes se espalhassem ao comprido pelas escadas abaixo. reparei, igualmente, como não poderia deixar de ser, no comportamento do restante público, nomeadamente numa palavra (se é que se pode chamar assim...) que me fartei de ouvir ao longo do percurso. "jasus"! sim, isso mesmo, "jasus". que quererá isto dizer? "jesus", pelos vistos, era soft demais e não sublinhava devidamente o grau de espanto e admiração que passava pelo cérebro destas pessoas. "jasus" é mais assertivo e incisivo, sobretudo se se prolongar o "a", ficando algo como isto: "jaaaaaaasus!!!!". é assim, pelos vistos, que se vivem estas coisas. para o ano, já vou preparado...
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