sexta-feira, julho 14, 2006

she wants revenge


já tinha lido críticas muito favoráveis no all music guide e no blog sound and vision, mas não me "atirei de cabeça" aos She Wants Revenge, por nessa altura ainda estar a "digerir" meia dúzia de bandas novas.
mais tarde, no blog "na-ponta-dos-dedos", da cereja no bolo, voltei a encontrar referências a este disco e decidi "mergulhar" nele.
na primeira audição, notam-se claras parecenças vocais entre o vocalista, justin warfield, com o seu congénere dos interpol, paul banks. o som dos she wants revenge insere-se facilmente numa corrente que engloba os já citados interpol e ainda the editors, the national, franz ferdinand, the killers e até mesmo os the strokes. o que torna este disco diferente é a simbiose entre o revivalismo electrónico, típico dos anos 80, muito próximo de uns depeche mode ou new order, com os sons nostálgicos das guitarras de joy division ou the cure. tudo isto embrulhado e adaptado à música actual, numa espécie de corrente electro rock ou gothic rock. o outro elemento da banda, adam bravin, era um reputado dj em Los Angeles, não admirando, portanto, que tenha conseguido conciliar de forma perfeita todos os sons, vindos das mais díspares correntes musicais. o primeiro single foi "out of control", a música do album que melhor se integra no tal revivalismo electrónico (o início faz claramente lembrar depeche mode). um dos singles deste disco, "tear you apart", teve o seu teledisco dirigido pelo actor joaquin phoenix.
os pontos altos do disco são, para mim, para além das duas músicas já referidas, "broken promises for broken hearts", "she loves me, she loves me not" (onde se encontram claras influências dos the cure na guitarra) e "someone must get hurt", uma música brilhante, a minha preferida deste ano, para já.
os she wants revenge vêm a lisboa, a 22 de Julho, integrando o cartaz de um dos “festivais” que mais dá vontade de ver, entre os já anunciados para a temporada. a banda vai tocar na mesma noite que os the strokes, que pela primeira vez vão actuar em Portugal. o festival, "lisboa soundz", vai decorrer no terrapleno de santos, contando nessa noite, para além dos strokes e dos she wants revenge, com os dirty pretty things, los hermanos, isobell campbell (ex-belle and sebastian), howe gelb e os portugueses you should go ahead.
até lá ainda têm tempo para ouvir o disco, decorar as letras e os acordes, para depois vibrar com o concerto ao vivo.

5 comentários:

o alquimista disse...

Passei por aqui e gostei da tua tela, volto senão te importares.

josé alberto lopes disse...

dos muse só tenho o primeiro disco, "showbiz", que tem essa maravilhosa música chamada "unintended". depois desliguei, por considerar que o grupo perdia muito em tentar copiar os radiohead. fui seguindo apenas os telediscos dos singles. o ultimo disco deles, segundo consta, pelo que já li, tem boas criticas, um dos singles chegou a quarto lugar no top inglês. parece que os muse sempre conseguiram alcançar essa singularidade sonora, deixando esse rótulo de "aspirantes a novos radiohead" que tinham no início da carreira. por isso, cereja, vou "mergulhar"...

BR disse...

Já ouvi e gostei!!!
Mas tenho alturas e agora anda-me a dar para ouvir Nina Simone... É o calor!

Beijinhos,
BR

josé alberto lopes disse...

br:
"wild is the wind" é uma musica da nina simone. há uma versão recente desta música, das cat power, que é deslumbrante. acho que vais gostar das cat power. mas sobretudo desta musica, já que agora andas a ouvir nina simone.
continuação de boas audições!

Anónimo disse...

Excellent, love it! Moving companies nashville Sellers cabinets Sugar pill celexa description Enlarged heart and ritalin