sexta-feira, abril 27, 2007
out of sight
quinta-feira, abril 26, 2007
filmar a monica
jardim sem flores
"jardim devia fazer uma campanha eleitoral com elevação", reclama a oposição na madeira. duvido que o homem consiga até tomar o pequeno almoço com elevação, quanto mais uma campanha eleitoral. é certo que o homem vai ganhar as eleições, disso ninguém duvida, mas esta constante pirraça digna de um menino mimado que faz questão de ir mostrar os seus valiosos brinquedos a um bairro de lata já mete nojo. esta história de andar a fazer inaugurações de estradas e obras públicas é uma afronta a toda a gente: ao continente, que motivou os reparos de cavaco silva, no sentido em que "o Governo Regional se encontra limitado, por imperativos constitucionais e legais, à prática dos actos estritamente necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos da região", e dos outros partidos envolvidos nas eleições madeirenses.
o homem quer mostrar a toda a gente que ele é que manda. ninguém manda nele, nem pode. a madeira é dele, só dele. por mim, que fique lá muito tempo, desde que não chupe mais verbas ao continente, para pagar reveillons, clubes de futebol e carnavais.
asco é o termo que mais me vem à cabeça quando se fala nesse energúmeno madeirense.
terça-feira, abril 24, 2007
25 de abril!
sim, recordo muito bem esse dia: 25 de abril de 1998! foi o dia do meu casamento. o desenlace natural para uma relação que teve início em 1988, há quase 20 anos...
25 de abril sempre!
russo paga dívida americana
Talk about an expensive birthday present: a russian billionaire forked over $2 million for Jennifer Lopez to perform at a joint birthday party for himself and his wife saturday night, sources tell PEOPLE. Lopez's 40-minute set – which included such hits as "Jenny From the Block" – cost 35-year-old Andrei Melnichenko $1.2 million. He paid another $800,000 to fly the singer, her husband Marc Anthony and their entourage from the U.S. to his 27-acre estate in Surrey, England, and put them up at the Mandarin Oriental in London. "I can confirm that a very high-profile American singer performed at a private party in Surrey," Melnichenko's spokesman, Brian MacLaurin, tells PEOPLE. Sixty guests attended the bash for Melnichenko and his 30-year-old wife, former model Aleksandra Nikolic Melnichenko. Melnichenko, who is worth $5 billion, according to his spokesman, made his fortune founding MDM Bank. He's no stranger to lavish spectacle: He paid Christina Aguilera $4 million to sing at his 2005 wedding in the south of France.
lilly no grande ecrã
jessica biel
mas mudou alguma coisa?
«Não! Nem pensar! Essa perspectiva está completamente fora do meu horizonte.»
«Por que o diz de forma tão determinada?»
«Porque não tenho qualquer tipo de dúvidas. Tenho noção das minhas qualidades e das minhas limitações.»
MARQUES MENDES, então líder parlamentar do PSD. VIP, 20 de Janeiro de 1999
«Engenheiro José Sócrates, vamos vê-lo, um dia, primeiro-ministro?»
«Não! Primeiro, porque não tenho o talento e as qualidades que um primeiro-ministro deve ter. Segundo, porque ser primeiro-ministro é ter uma vida na dependência mais absoluta de tudo, sem ter tempo para mais nada. É uma vida horrível e que eu não desejo. Ministro é o meu limite.»
JOSÉ SÓCRATES, ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território. Dna, 16 de Setembro de 2000
se ao menos eles tivessem seguido os seus próprios vaticínios...
segunda-feira, abril 23, 2007
filmes infantis
o primeiro filme que o "agarrou" completamente foi "monstros e companhia", oferecido pelo padrinho, ainda em vhs. lembro-me de ele ver aquilo duas e três vezes seguidas, rebobinando a cassete sempre que o filme acabava para tornar a ver. eu e a minha mulher já sabíamos o filme de cor e salteado. depois, ainda em vhs, compramos-lhe "pacha e o imperador" (excelente filme!), "lilo e stitch", "toy story" e "a idade do gelo" (um dos meus preferidos! não consigo evitar a lagrimazita no final do filme). com o dvd, foi sempre a "abrir": "stuart little 2" (que viu dezenas de vezes também), "o planeta do tesouro", "vida de insecto", "shrek", "a fuga das galinhas", "el dorado", "toy story 2" (outro caso de paixão a cada visionamento), "space jam" e "à procura de nemo" eram os discos que passavam mais pelo dvd. mais recentemente, "os incríveis", "robots", "shrek 2" e "selvagem" encheram as medidas ao pedro. agora, as últimas aquisições, por ingerência paternal (porque ele está já um bocado desligado dos filmes, está agora mais virado para a playstation e para o computador), são "por água abaixo", "pular a cerca", "o rapaz formiga" e "capuchinho vermelho, a verdadeira história". ao todo, já tem 53 filmes infantis. e a tendência é para aumentar... se depender de mim... e a mariana também já começa a gostar de ver filmes, mas para já prefere o little people, o noddy e "os três porquinhos". mas já está a começar a ficar com o "bichinho" pela sétima arte.
tempo para ter tempo
simples, tão simples, não é? parece algo acessível a toda a gente. no entanto, senti inveja. como parte integrante de um casal, há anos que não disfruto de algo semelhante, daquela morosidade que o calor oferece, que nos faz vegetar pelas esplanadas, bebendo ginger ale's com limão e devorando gelados. aproveitar para ler, comentar, sossegadamente, sem constantes interrupções. inveja, sim, é a palavra certa...
minutos mais tarde, chegou um outro casal, de idade bem mais avançada. sentaram-se, pediram os seus cafés e começaram a dividir a leitura. ela com a revista e ele com o jornal. leram em sossego, calmamente...
quando me levantei, questionei-me se não teria feito uma viagem pelo tempo, entre o meu passado e o meu futuro.
quinta-feira, abril 19, 2007
resolução
mas voltando ao início deste texto: já plantei algumas árvores e tenho dois filhos. portanto, falta o livro. tenho algumas ideias, personagens em construção, cenários por situar, um esboço de argumento, etc.. conheço as minhas limitações, sei perfeitamente que nunca conseguirei escrever, por exemplo, um texto tão brilhante como a última crónica de lobo antunes na visão. mas que diabo, a nossa missão neste mundo é precisamente vencer as nossas próprias limitações, crescer como pessoas e sentirmo-nos, no final, realizados e contentes com o resultado. no meu leito de morte não quero sentir remorsos de nada, por não ter feito algo que devia ter feito, ou por não ter dito às pessoas que amava que gostava delas. não, quero morrer com a consciência tranquila, com a garantia de que tentei fazer tudo aquilo que quis fazer. ninguém faz a mínima ideia de quanto tempo mais vai andar "por cá", vamos caminhando lentamente para a inevitabilidade da morte. e depois? que imagem vamos deixar? que contributo é que nós demos ao mundo? vamos ser lembrados por alguma coisa? provavelmente não…
o que eu escrever, seja de que qualidade for, péssimo, de mau gosto, fraquito ou razoavelzinho, ficará como testemunho da minha passagem "por cá". ficará em testamento para os meus filhos e deles para os meus netos, e assim sucessivamente. é essa a minha vontade. eles depois que entendam qual será o melhor destino a dar-lhe. (curioso que, neste momento, esteja a ouvir "the funeral party", dos the cure). vai também ficar registada a minha própria evolução (ou a falta dela) como "escritor", visto que pretendo escrever, se me deixarem "cá" andar tempo suficiente, um livro de cinco em cinco anos. quem sabe se, aos 80 anos, não sai efectivamente alguma coisa de jeito.
até lá, à sua conclusão, vou tentar divertir-me a escrevê-lo para que, em cada página, venha reflectido o meu enorme prazer por cada noite sem sono passada a escrever, por cada piada parva metida na narrativa, por cada personagem criada para interagir com outra. é isto que eu quero fazer! e é tão bom quando temos objectivos, mesmo irrealizáveis, e pretendemos alcançá-los…
quarta-feira, abril 18, 2007
voltar a escrever
afectos envergonhados
sempre me habituei a despedir-me, todos os dias, do meu filho, quando o levava ao jardim de infância e agora à escola, com um beijo na face. ele sempre aceitou e retribuiu esse mesmo gesto de carinho; mas, mais recentemente, só o aceita e pratica quando ninguém está a ver, para não ser alvo de piadas. bem sei que é uma idade ainda muito tenra, 8 anos, mas é nestas idades que são lançadas muitas das bases para o futuro de uma pessoa. um princípio destes, gozar com o afecto e carinho, é sempre errado. no entanto, se esses mesmos miúdos virem o meu filho a partir o vidro de um carro com uma pedra, passa a ser considerado um herói. algo está mal nesta fotografia da actualidade escolar. aliás, actualidade nem é o termo correcto. já no meu tempo era assim... quem mostrasse coragem para fazer asneiras, para desafiar os professores, para gozar com os outros, para não fazer os trabalhos de casa, para bater nos mais fracos, era imediatamente considerado um líder nato pelos seus colegas. uma espécie de james dean, de "rebelde sem calças", mas com calções, fisga e pedras afiadas. o miúdo bem comportado, sossegado, respeitador e educado é corrido a termos como "betinho", "menino da mamã" e "quequezinho".
outro evidente sinal de que a afectividade não é, de forma alguma, bem recebida neste precoce meio escolar é a questão da "namorada". quando é que alguém é mais gozado na escola? quando se desconfia que essa pessoa gosta de outra. "ai o andré gosta da raquel"; "o tiago é o namorado da rita". para o meu filho, por causa deste tipo de reacções, o tema "namorada" é um tema tabu. nem sequer se pode pronunciar a palavra "namorada" lá em casa. tivemos que deitar fora todos os livros do fernando namora por causa disso. curiosamente, apenas uns anos depois, na adolescência, já é extremamente "cool" ter namorada. passamos da "vergonha" dos afectos para a "exposição" dos afectos, em pouco tempo.
a escola ideal seria aquela que ensinasse que nunca se deve ter vergonha de gostar de alguém. devemos ter vergonha de matar, de roubar, de forjar licenciaturas; nunca devemos ter vergonha de amar alguém, de assumir esses sentimentos, sem culpas nem receio de represálias. nem que essas represálias venham em forma de pedra afiada atirada com uma fisga...
o casaco azul
é estranha esta sua reacção, na medida em que normalmente o processo de escolha de roupa, todas as manhãs, implica algum tempo e ginástica mental, para conciliar as cores e os estilos, a chamada "moda". pois bem, com esta minha rapidez de escolha, ganhamos todos os dias cinco preciosos minutos, principalmente quando se têm duas crianças para vestir, o pequeno almoço para fazer, preparar o lanche de um, a sopa e o biberon de outra, a mochila super pesada da escola, o saco com fraldas, toalhitas e petit filous... uma canseira! todos os santos dias...
na verdade, em 34 anos de vida, certamente que passei uns 3 a vestir-me. já devem ser aos milhares as peças de roupa que já vesti. casacos, meias, camisolas, camisas, pullovers, cachecóis, gravatas, fatos, t'shirt's, cuecas, camisolas interiores... em média, uma peça de roupa, na minha posse, não tem muitos anos de vida. visto umas vezes e, por algum motivo insignificante, a maior parte das vezes, coloco de lado, para nunca mais vestir. ou é porque tem borbotos, golas chatas que me irritam o pescoço, as mangas alargam, outras não tapam a camisola interior, encolhem, ficam esbranquiçadas, apertadas... são muitos os factores. o mais irónico é que a minha mulher me critica imenso por eu ser assim tão picuinhas com a roupa e, volta e meia, profere a sua sentença: "pronto, mais uma peça de roupa para pôr de lado". ela sabe que é mesmo assim, sou extremamente rápido a vetar uma camisola, veloz a discriminar umas calças, um tgv a ostracizar um casaco.
agora estranho é ela ter esta reacção perante a minha idolatria a este casaco. e digo "este" porque o trago vestido hoje, como é normal. será errado uma pessoa sentir-se confortável com uma peça de roupa? será pecado gostar de o usar (quase) todos os dias? usando-o todos os dias, estou a transmitir ao mundo a minha plenitude em termos de vestuário, que atingi, em termos de estilo, o meu nirvana. não tem borbotos, as golas não irritam, tem um fecho de cima a baixo, que posso apertar até ao pescoço ou posso deixar aberto, dependendo da temperatura. é prático, é simples, é fácil de vestir e de despir. em suma, tem tudo o que podemos esperar de uma peça de roupa. tenho-o há seis anos e não apresenta ainda nenhum sinal de desgaste. mas admito que, ultimamente, não tenho dormido lá muito bem, porque, sempre que a minha mulher se levanta da cama de noite, eu acordo, com receio de que ela vá mesmo colocar o casaco no lixo. ela tem é ciúmes, essa é que é essa!... uma relação destas com uma peça de roupa não é para todos...
quinta-feira, abril 12, 2007
pausa libertadora
há pessoas que sentem necessidade de ter mais do que um blog, porventura porque um apenas não chega para elas escoarem tudo o que têm para dizer. se calhar, são as mesmas pessoas que têm igualmente três ou quatro telemóveis, para poderem estar sempre disponíveis e também, lá está, porque continuam a ter muito para dizer. eu não sou assim, nem quero ser. não sou, nem nunca fui, popular a esse ponto. tenho um telemóvel, que muito raramente tem utilidade, e tenho um blog, este. não preciso de mais nenhum para falar sobre os meus míseros assuntos. mas sinto que estou a ficar sem assunto e não quero transformar isto num cantinho sofrível e banal, se ainda não o é já, onde apenas se evocam os dias internacionais, as sextas feiras 13, os fins de semana prolongados, as épocas festivas, etc. (por falar nisso, no "etc", tenho a sensação de que escrevo "etc" em todos os meus posts. isto tem que acabar!). não quero escrever por escrever, por obrigação, por imperativo, detesto qualquer tipo de pressão e, neste momento, sinto que estou a ser, de certa forma, esmagado pela constante preocupação em ver se tenho comentários, se tenho visitas, se tenho, no fundo, feedback. cansei. saturei.
tal como a imagem colocada, uns passaram por esta "árvore" e ficaram, outros passaram e voaram, outros ainda não chegaram, nem chegarão provavelmente. são muitos blogs, muitas palavras, muitos círculos fechados, muita treta que leio, às vezes apenas uma frase, que tem imediatamente trinta e tal comentários...
vou fazer uma pausa libertadora, até para ver se arranjo assuntos para poder dissecar no futuro. aqui, no nuvens, ou noutro lado qualquer. até um dia destes (28 de setembro, 14 de julho, 9 de maio, 23 de agosto. escolham!).
quarta-feira, abril 11, 2007
ironia
refira-se igualmente que, em inglaterra, para além do campeonato ter 38 jornadas, há ainda mais uma competição, a taça da liga, o que obriga as equipas a jogarem quase sempre ao fim de semana e a meio da semana. portanto, mais jogos, mais cansaço, mais viagens, mais estágios.
2- hoje, o liverpool vai, seguramente, garantir lugar nas meias-finais da liga dos campeões. com chelsea e manchester united, será a terceira equipa inglesa no lote das quatro ainda em prova. equipas como real madrid, barcelona, inter de milão, ficaram para trás. as três equipas inglesas, nomeadamente o chelsea e o manchester united, que ainda estão na taça de inglaterra também, já disputaram mais de meia centena de partidas oficiais. mesmo assim, com todos estes jogos, de três em três dias, mais a tradicional e desgastante época natalícia, em que as equipas fazem 4 jornadas em poucos dias, as equipas inglesas marcam pontos na europa do futebol.
3- o benfica, com 24 jornadas disputadas, liga dos campeões e taça uefa, tem muito menos jogos do que qualquer uma das equipas inglesas. no entanto, o engenheiro fernando santos alega que a equipa está cansada e que, por causa disso, não ganharam ao porto e ao beira mar e perderam com o espanhol, na primeira mão. aliás, sobre o jogo de aveiro, ainda hoje não consigo "engolir" aquele nojo de arbitragem, da (ir)responsabilidade desse autêntico dejecto humano chamado lucílio baptista. mas adiante. em portugal, há desculpas para tudo: cansaço, viagens longas de avião, o mantorras não pode conduzir, o nuno assis está proibido de jogar, o derlei nunca mais adquire ritmo para aguentar dez minutos em campo, o nuno gomes não acerta com a bola nem numa baliza de rugby. (e se não fosse o lucílio tinham menos um ponto). em inglaterra, um treinador que, em abril, corre sérios riscos de vencer quatro (4!!) competições, tem o emprego em risco... isto entende-se?!?!
o marco!
quando ambos terminamos o liceu, ele desapareceu... nunca mais ninguém soube dele. em esporádicos encontros com o resto dos meus colegas de liceu, o seu nome era sempre ventilado e a conclusão era sempre a mesma: ninguém fazia a mínima ideia para onde ele tinha ido. chegamos a visitar algumas vezes a terra natal dele, trancoso, para tentar saber do seu paradeiro, mas essas tentativas foram sempre infrutíferas.
ontem, terça-feira, fui almoçar com o meu colega de trabalho, também meu antigo companheiro de turma nesses mesmos anos lectivos. muitas vezes, em conversa, recordamos esses anos de liceu e, inevitavelmente, o nome desse nosso grande amigo de então vem à baila. de entre muitos outros nomes que então faziam parte do nosso quotidiano, o nome dele pontificava sempre ao recordar situações, momentos, etc.. de tanto falar nele, quase que acabamos por assumir interiormente que nunca mais o veríamos o marco. pois bem, ontem, como estava a dizer, fomos almoçar e, no final, quando nos preparávamos para regressar ao trabalho, demos de cara com... o marco. era ele! nem queríamos acreditar... quase 15 anos depois, o marco aparece-nos assim, desta forma, à frente! sem um contacto prévio, sem combinações. e caramba, como soube bem revê-lo. continua magro, usa óculos agora, o cabelo já não é comprido, já tem umas entradas e... está mais velho, como é natural. recordamos aqueles anos de liceu, os colegas de turma, os professores, as viagens de estudo. pareceu mais calmo, mais ponderado, mas continua a ser o marco que a gente conheceu na alves martins: nada materialista, algo deslocado socialmente, sem vaidades estéticas, sem pretensiosismos, sem hipocrisias. talvez tenha sido a pessoa que mais me custou "perder" durante todo este tempo.
actualmente, o marco ainda estuda, é bolseiro universitário. já esteve no brasil, na suécia, na suiça, estudou um ano e meio em paris, já viveu imensas aventuras "à marco". ainda não casou e não tem filhos. curiosamente, durante a nossa conversa, cheguei à conclusão de que era isto mesmo que imaginaria que o marco estivesse a fazer nesta altura. nunca o imaginei casado, nem com dois ou três filhos. ele sempre foi assim, despreocupado, nunca quis ter grandes responsabilidades, preferindo absorver tudo a que tem direito desta vida.
vamos ver se não ficarei mais 15 anos sem o ver. com o marco, o factor da imprevisibilidade está sempre patente. mas espero voltar a vê-lo, certamente!
quinta-feira, abril 05, 2007
steven wright
espectáculo de stand up de steven wright. impunha-se. hilariante, no mínimo. contém pérolas como esta: "i'm writing a short story myself right now. it's a story of a photographer who goes completely insane trying to take a close up photograph of the horizon". ou esta: "and he said to me "have you ever fallen asleep driving?", and i said "no, but i've woken up driving".
os marjorie fair de 2007?
o que se ouve por cá
quarta-feira, abril 04, 2007
casos proverbiais
porém, a curiosidade acaba por consumir interiormente qualquer um, começam a pairar frequentemente na mente músicas como "what if", dos coldplay, com frases como "how can you know it if you don't even try?", e chega-se rapidamente à conclusão de que "não se perde nada se tentarmos". ou seja, enquanto nos sentimos confortáveis a olhar, apenas, não haverá problema; o pior é quando constatamos que queremos mais do que isso.
voltando a este caso específico. "enchi-me de coragem e, numa noite, decidi apresentar-me. ela estranhou, olhou-me com um ar incrédulo, como se nunca na vida tivesse vivido situação semelhante, e por fim, quando eu pensava que seria apenas mais um nome para engrossar a já extensa lista de contactos na sua agenda, acedeu a tomar um café comigo", confessou o meu amigo M. (que raio de amigo é este que nem sequer me revela as outras letras do seu nome?).
no dia seguinte veio ter comigo para relatar o seu encontro na noite anterior. mostrava-se arrependido de ter tido coragem para se apresentar à pessoa que lhe assaltava o pensamento há largos meses. isto porque, antes do tal café, ainda havia a "hipótese" de ela ser, de facto, perfeita, em todos os aspectos; depois do encontro, esfumou-se essa expectativa. e ele estava bastante desanimado: "transportando a sua personalidade para uma música, ela era uma espécie de "you're beautiful" de james blunt; entediava ao fim de dez minutos, porque as palavras que saíam da sua boca enjoavam, causando náuseas e vómitos cerebrais. normalmente, esse era um sinal de que o cérebro se estava a queixar por estar a processar tão mísera informação, por não estar a ser minimamente estimulado; mas, algumas vezes também, era a minha consciência a dar-me estalos, forçando-me a voltar à realidade".
o que é certo é que aquela realidade não era mesmo a dele, não era isto o que ele procurava. nos dias seguintes, o encanto desapareceu por completo e aquela mulher, outrora idolatrada e desejada, era agora evitada a todo o custo.
conclusão em forma de provérbio, embora longo e parvo: "pessoa que agrada à vista e não estimula a mente, é como um careca com um pente".
tributo!
dez anos de "friends", entre 1994 e 2004. depois de ver as 10 séries, apetece sempre ver novamente. agora que já consigo meter estas coisas no blog (obrigado ricardo!), seria injusto não fazer um tributo a essa fabulosa sitcom, que eu simplesmente não consigo pôr de lado. chega a noite, tudo dorme lá em casa, e eu vou para a sala, deito-me no sofá, dois cobertores e três almofadas, algo para comer e beber e... play. a única parte chata é ter que me levantar ao fim de quatro episódios para virar o disco, para ver mais quatro. chega a ser doentio este meu vício. antigamente era a playstation, fazia quase campeonatos inteiros no fifa 2005 e 2006. agora é o friends. faltam-me 4 episódios para completar o segundo visionamento da série completa. depois... recomeço, do início. não enche, nunca.
terça-feira, abril 03, 2007
amélie
1º sinal do apocalipse
sopranos em 7 minutos
ora vejam lá se conseguem "apanhar" tudo, já que está narrado da mesma forma que aquela música dos toranja, em que o vocalista consegue enfiar 349 palavras numa frase.
http://www.youtube.com/watch?v=Tz_Ees_-kE4