a doutrina dos tempos modernos, a filosofia reinante que privilegia tudo aquilo que é parecido com o que realmente pretendemos, porque é mais prático, mais barato, mais simples e mais rápido. a lei do menor esforço criou raízes profundas e uma larga fatia da sociedade parece contentar-se com o "é quase isto" em vez do "é isto mesmo". desiste-se de uma virtude julgada impossível para não se perder a possível. é tudo cada vez mais "fake", numa invasão catatónica dos sentidos que tolda o discernimento daqueles que já desistiram de continuar a procurar a "real thing". para esses, o "fake" já é suficientemente bom e não se importam de viver numa mentira, desde que as aparências iludam os mais incautos e desinformados. porque, para esta gente, uma mentira, quando repetida cem vezes, passa a ser verdade.
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