De que servirá perder tempo a estabelecer prioridades e a definir estratégias para se ser feliz?
A felicidade está em momentos avulsos, partículas minúsculas dessa monstruosidade chamada vida, em situações que não se planeiam nem se preparam meticulosamente ao segundo.
Os dias têm sempre a mesma duração, o sol nasce, atinge o seu pico e volta a esconder-se. Amanhã, tudo recomeça, pela mesma ordem.
O que a natureza nos dá num desses dias, volta a tirar-nos algum tempo depois. O fenecimento é inapelável.
Tudo nasce para morrer e não há nada que possamos fazer para reverter essa inevitabilidade. Tal como numa daquelas filas em que nos colocamos a vida inteira (para votar, ser atendido no hospital, comprar pão, entrar num festival de música), por cá andamos até calhar a nossa vez de ficarmos a preto e branco.
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