quarta-feira, fevereiro 22, 2017
what's next?
novamente à frente de um gigantesco ponto de interrogação. já deveria estar habituado, é um facto, devido à minha arreliadora mania de escolher sempre as opções erradas, nomeadamente a nível profissional. sei que estou disposto a fazer seja o que for, a trabalhar em qualquer área, para tentar atingir um patamar que deveria ter atingido... há vinte anos... enfim, eu sei, é triste, é decadente, chega a ser embaraçoso, mas é este o resumo da minha vida. tentei algumas áreas, meia dúzia, ainda cheguei a pensar que iria longe numa delas (jornalismo), mas a realidade caiu-me em cima, como aquele pé gigante que fechava o genérico do "monty python flying circus". gastei os meus melhores anos a convencer-me que seria ali o meu futuro. pois, não era. muito menos no local onde trabalhei quase 15 anos. quando saí daquele "buraco", sabia que o tinha feito já com muitos anos de atraso, mas tinha (tive) de arcar com as minhas responsabilidade, levantar-me e voltar à luta. e fui. e lutei. e entrei noutro sector, onde até tinha tudo para vencer. mas um incontornável anti-corpo levou a melhor e tive de me render, sob pena de ficar, novamente amargurado, vários anos a trabalhar para/com pessoas que não gostava. saí e parti para outra, quase de imediato. e assim passei os meus últimos seis meses. sabia com quem ia trabalhar, sabia que ia ser bom, sabia que ia gostar. e assim foi. ficou o "bichinho" deste último sector comercial. quem sabe se não será este o futuro que me espera?
Será importante encontrar um emprego que nos agrade, claro, até porque isso tornará as coisas mais fáceis, presumo. Mas se não tivermos nascido, obrigatoriamente, para trabalhar, então, o mais importante talvez seja quem somos e não o que fazemos.
ResponderEliminarOlha, gostei do texto. É sobre a coragem de nos assumirmos como somos e não como fingimos que somos. Está tão bem escrito, que achei que merecia um comentário, nem que fosse meu.