quinta-feira, março 25, 2010
quando a profissão compensa
a palestra; as fotografias; a entrevista; o café; a conversa informal; o aperto de mão; a despedida.
depois de vários posts a falar sobre catarina furtado e dos frequentes desencontros ao longo dos anos, finalmente surgiu uma verdadeira oportunidade de chegar à fala, a título profissional, com a nossa embaixadora da boa vontade da onu. foi ontem, dia 24 de março. hoje lembro-me bem da data e do que aconteceu; ontem, se me tivessem dito que era 18 de setembro de 1539 eu teria acreditado. destaco a simpatia, a solicitude, a graciosidade e o "irritante" hábito de enfrentar olhos nos olhos o seu interlocutor (que por sinal era eu). sobretudo quando, a separar-nos, havia apenas o espaço suficiente para caber um tijolo, porque, aos poucos, os alunos da escola secundária que organizou a palestra começaram a rodear-nos, à espera do final da entrevista, com o intuito de pedirem autógrafos à embaixadora. sim, digamos que já fiquei com uma ideia de como se sentem os alpinistas quando começa a faltar o ar no topo da montanha. mesmo assim, aguentei-me estoicamente (afinal sempre compensa tomar um lexotan e um inderal por dia), mas se me perguntarem quanto tempo durou a dita entrevista eu não consigo responder. foi alguma coisa entre dez minutos e três meses.
depois da entrevista, foi tempo de retemperar energias, com um cafezinho oferecido pela organização. mais calmo, quando estava para sair, voltei a interpelar a apresentadora, actriz, embaixadora e comendadora. a conversa foi mais informal e descontraída, até na despedida. recomendou-me que visse a nova série televisiva que protagoniza, "cidade despida". eu disse que não ia perder. o problema é que, em 1539, ainda não havia televisão...
What a Brave Boy! Well done!!
ResponderEliminaragora que finalmente tiveste o teu momento "furtado", que vai ser da tua vida?
ResponderEliminarafinal, acabaram-se os planos, as tentativas, tudo... :)))
muito bem zé!
já agora, onde podemos ler a entrevista?
o APERTO DE MÃO!?!?!?!?!? AHAHAHAHAHAHHA isso é morrer na praia, meu caro!!!!
ResponderEliminartadeu:
ResponderEliminara entrevista vai sair nos jornais para os quais trabalho (e tu sabes quais são);
quanto ao aperto de mão, sejamos francos. que homem teria coragem, depois de ter mantido uma postura profissional durante a conversa formal, para tentar outra coisa para além de um respeitador aperto de mão? pessoalmente, não considero que tenha sido morrer na praia. antes pelo contrário.
dois beijinhos são igualmente respeitadores. e não são considerados assim tão íntimos. aperto de mão é para homens, pá. :))))))) oposto de morrer na praia é morrer em alto-mar? : )))))))))))))))) LOL
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