segunda-feira, julho 06, 2009
annus horribilis
rachar a cabeça nunca pode ser encarado como um bom sinal. acho que já não rachava a cabeça desde a década de 80. quando era pequeno, ui, isso é que era, desde quedas em escadas, desequilíbrios que acabavam com a minha nuca a bater em esquinas de cadeiras, etc.. quando tenho o cabelo bem curtinho, a minha mulher diz que consegue contar dezenas de cicatrizes na minha cabeça. o facto de ter acontecido ontem, a meio deste malfadado ano, depois de vinte e tal anos em que a minha cabeça conseguiu manter-se intacta, mesmo jogando futebol federado durante vários anos (e quem jogou, alguma vez, futebol federado, nos escalões de juvenis e juniores, sabe bem do que estou a falar...), não deixa de suscitar algumas interrogações. será 2009, efectivamente, o ano do apocalipse? estarei eu condenado, com a espada de dâmocles sob a minha cabeça e a ameaçar cair a qualquer momento? andará por aí o grim reaper à minha procura? se andar, caramba, até estava disposto a dar-lhe a minha morada. é que este ano está a ser miserável, francamente mau em muitos níveis e a perspectiva de mais seis meses disto consegue ser mais aterradora do que a do senhor reaper, ou senhor grim, como vossa excelência gostar mais. o que mais me irrita, no meio disto tudo, é que, segundo um quiz do facebook, eu só deveria morrer a 29 de fevereiro de 2016, portanto, com 43 anos, bela idade. e sim, eu fui verificar, em 2016 fevereiro vai ter 29 dias. bolas, por momentos ainda pensei que estas coisas do facebook fossem todas uma treta, mas não. eu não tenho uma abébia, apre...
em todo o caso, para acabar este post num tom um pouco mais "animadote", e tendo em conta o meu episódio de ontem, aqui fica esta pérola do grande steven wright: "i used to have an open mind but my brains kept falling out".
Por muito que tentes, não vais conseguir ter uma cicatriz tão prefeitinha como a minha...;)
ResponderEliminarPerfeitinha e não prefeitinha, claro está...
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