a vida é feita de despedidas. por cada ciclo de vida que vivemos, agrafamos-lhe sempre algumas pessoas que estiveram ao nosso lado nessa altura. como é evidente, todos os ciclos têm um início e têm um fim, cabendo-nos a nobre tarefa de compreender o seu final. certamente que, não raras vezes, nos apetece insurgir contra a conclusão de um ou outro ciclo, sobretudo aqueles que queríamos que se prolongasse por muito mais tempo. há outros, no entanto, que fenecem naturalmente, sem que possamos fazer alguma coisa para evitar esse desiderato.
este texto surge precisamente na aurora de mais uma dessas despedidas, algo a que, feliz ou infelizmente, já me fui habituando ao longo deste anos. é mais um ciclo que se encerra, depois de muitos e bons anos de convivência salutar, de respeito e compreensão mútua, de perfeita camaradagem a nível profissional e pessoal.
este seria, certamente, um daqueles casos em que nos apetecia insurgir contra a sua inevitabilidade, mas a razão impede-me de o fazer, porque sei que a sua despedida representa um futuro e uma perspectiva profissional muito mais aliciante. fico triste por ver partir mais um amigo, mas desta vez fica uma sensação boa que vence toda a tristeza da despedida, porque sei que ele vai atrás do seu futuro, da sua felicidade e de algo muito importante: a realização profissional.
toda a sorte do mundo, caro amigo filipe, foi muito agradável ter vivido este ciclo de sete anos contigo. talvez um dia nos voltemos a encontrar.
Não há dúvida que a palavra escrita tem mais peso que a dita, neste caso quem a escreve fá-lo como ninguém que já tenha conhecido e merece, por isso, todo o meus respeito e admiração.
ResponderEliminarO ciclo fecha-se, os amigos ficam, poderá haver, quem sabe, uma outra sequela.
Obrigado pelo apoio,conhecimentos e galhofa que me deste(s)nestes 7 anos, por puxares pelo lado mais criativo que há em mim e podes acreditar que mais cedo ou mais tarde o teu talento vai ser reconhecido e aproveitado devidamente.
Continuamos por aqui.
???!!!
ResponderEliminarCafé amanhã (embora sem o sorriso sério do Filipe!)?! Tenho de perceber, já que sou sempre a última a saber estas coisas...
um bom motivo para uma despedida... uma despedida alegre, no sentido máximo em que uma despedida possa ser alegre. muito mais que o fosso espacial, (nem será muito representativa a distância), impõe-se o fosso do social, do profissional, do pessoal... enfim, do traçar de novas rotas e novos objectivos que esgotarão o tempo para a "malta cá da provincia".
ResponderEliminarembarco contigo, espero, num cantinho da memória. ah... e... parabéns Inácio!!