quarta-feira, janeiro 17, 2007

o próximo presidente


Barack Obama vai ser o próximo presidente dos EUA. Necessita para tal de vencer a nomeação democrata, objectivo que vai alcançar e ganhar a eleição presidencial, o que vai conseguir. É sempre arriscado avançar este tipo de análises, mas julgo que, quando devidamente fundamentandas, estas deixam de ser um jogo de sorte para se tornarem num raciocínio de lógica, uma divagação com sentido e um objectivo benéfico. Algo que nos ajuda a ver o que está em jogo. Passo, então, a explicar o porquê da primeira frase deste parágrafo.
Para vencer as eleições presidenciais de 2008, Obama, que ontem anunciou o lançamento do seu exploratory committee para apreciar as suas possibilidades de vencer a corrida à Casa Branca, precisa de obter a nomeação do Partido Democrata. Ora, entre os seus inúmeros adversários, Edwards, Vilsack e Hillary Clinton, apenas a última o ameaça verdadeiramente. Vilsack não cativou o eleitorado, não tem chama, nem programa que se note. É o ex-governador do Iowa, um problema que o obriga a vencer o caucus daquele Estado, o primeiro de um longo caminho. Um segundo lugar é o fim da sua candidatura e uma vitória tende a ser desvalorizada. Segue-se Edwards. Mais carismático, mas demasiado à esquerda. Não se acredite numa América que passe, de uma assentada só, da direita religiosa de Bush para a esquerda liberal de Edwards. Resta Hillary, que pode dar luta, mas tem poucas hipóteses e muitos pontos fracos. É mulher de um ex-presidente, nada abonatório depois da Casa Branca ter sido ocupada pelo filho de outro. Votou pela intervenção no Iraque, o que certos sectores democratas não lhe perdoam. Além disso, tem tido um enorme sucesso no Senado. O que, por incrível que pareça é mau. Hillary tem sido uma excelente relações públicas naquela câmara, cativando antigos adversários, mas arriscando muito pouco. O receio de mais um falhanço idêntico ao da reforma do sistema de saúde que apresentou no primeiro mandanto do marido, tirou-lhe a coragem política. A sua prestação de seis anos, deu-lhe prestígio, mas poucos pergaminhos. Hillary Clinton é uma excelente senadora, mas será sempre uma fraca presidente. Uma mulher determinada, mas hesitante. Precisamente quando os norte-americanos procuram quem lhes dê esperança. (www.oinsurgente.org)

Barack Hussein Obama (born August 4, 1961) is the junior United States Senator from Illinois. According to the U.S. Senate Historical Office, he is the fifth African American Senator in U.S. history and the only African American presently serving in the U.S. Senate.
After graduating from law school, Obama moved to Illinois, where he was elected to the state senate in 1996 as a Democrat. Four years later, he made an unsuccessful run for the U.S. House of Representatives. After rededicating his efforts to the state senate and winning reelection in 2002, Obama ran for an open seat in the U.S. Senate two years later. Midway through the campaign, Obama delivered the keynote address at the 2004 Democratic National Convention, raising his national stature.
Obama was elected to the U.S. Senate in November 2004. He has been identified in recent opinion polls as the second most popular choice among Democratic voters for their party's nomination in the 2008 U.S. presidential election, behind New York Senator hillary clinton, and on January 16, 2007 took the first step toward launching a Presidential campaign, by forming an exploratory committee. (wikipedia)

quase 80 anos depois do nascimento de martin luther king (nascido a 15 de janeiro de 1929), os estados unidos da américa assistiram no passado dia 16 de janeiro ao lançamento de uma campanha presidencial por parte de barack obama, o único afro-americano actualmente no senado norte-americano. estamos a assistir a um facto histórico. os estados unidos poderão eleger, em 2008, o seu primeiro presidente afro-americano. seria um bom sinal!

1 comentário:

  1. um presidente afro-americano? yeah... you're a dreammer, pal!

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