que sensações viveria nos teus braços?!
que pensamentos me assolariam?!
entregar-me-ia ingenuamente indefeso
ou solicitaria uma engenhosa escapatória?!
que emoções desencadearia em ti?!
que sabor deixaria eu nos teus lábios?!
deixar-te-ia um agradável aroma a volúpia
ou antes um amargo paladar de luxúria?!
que segredos te pediria para guardares?!
quantos perdões te rogaria pelo meu desejo?!
atrofiar-me-ia nas teias da minha vergonha
ou atrever-me-ia a confessar a minha veleidade?!
como te encontrarei no nosso epílogo?
saberei eu contornar as inevitáveis dúvidas?!
como poderei então prender as mãos ao meu corpo
quando elas insistem em te tocar e acariciar?!
Não sei do que falas, mas tantas dúvidas existenciais só deverão ser dissipadas depois de concretizares esse desejo que te parece estar a atormentar o espírito.
ResponderEliminar+ perfeito só se fosse um soneto clássico...
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