sábado, julho 31, 2010

toy story 3


um verdadeiro deleite cinematográfico, em 3D, para ver em família. gostei de "toy story" (1995), adorei o "toy story 2" (1999) e, dessa forma, tornava-se imprescindível ver a terceira parte desta trilogia, onze anos depois do segundo filme. acho que já toda a gente conhece o argumento: o dono dos brinquedos, andy, vai para a faculdade e woody, buzz, jessie, rex, o casal batata e os restantes amigos temem pelo seu futuro. depois de muitas aventuras, sempre com muito humor (como a hilariante versão espanhola do buzz lightyear e a dúbia relação amorosa entre ken e barbie), o filme desemboca na inevitável cena de despedida. aqui, desafio até os corações mais empedernidos a tentarem não chorar.
"toy story 3" é um daqueles filmes que apetece ver vezes sem conta. espero que esteja, na próxima edição dos óscares, entre os candidatos a melhor filme.

sábado, julho 17, 2010

sábado à noite

sábado à noite. lá fora o mundo fervilha, cheio de pessoas com vontade de se divertir, precisando, para tal, de outras pessoas com o mesmo propósito. há como que uma espécie de acordo tácito entre companheiros da noite, como se se esforçassem ao máximo para se encaixarem em variados ambientes nocturnos, numa descontracção directamente proporcional à quantidade de bebidas alcoólicas ingeridas. é um jogo, um ritual socialmente obrigatório que se divide em três categorias dominantes: os "lobos solitários", que se embrenham na noite à espera que lhes aconteça algo; os "groupies", aqueles que pertencem a um grupo consolidado há anos e que vagueiam pela noite perfeitamente "amparados" uns pelos outros; e os chamados "inadequados", aqueles que saem esporadicamente e, por norma, se sentem completamente deslocados, pouco seguros de si, ao contrário de um "lobo solitário", e sem o conforto de ser um "groupie", uma parte integrante de algo que foi construído ao longo dos tempos.
geralmente, estes "inadequados", claramente sem "bagagem" espiritual e social para se arvorarem em "lobos solitários", saem em ceias de natal, jantares de empresa, aniversários ou, menos frequente, "atrelados" a um grupo, por intermédio de alguém. raramente se sentem confortáveis em situações do género, olhando diversas vezes para o relógio, nunca sentindo os minutos a passar, pensando em todos os programas de televisão, incluindo jogos de futebol, que estão a perder, tentando fazer sentido numa qualquer conversa de circunstância com alguém, elogiando ou comentando a qualidade, ou a falta dela, da comida, olhando mais uma dezena de vezes para o relógio, até, finalmente, chegar o café.
é chegada então a altura das decisões, normalmente tomadas à porta do restaurante. "para onde vamos agora?", pergunta o núcleo duro dominante e com mais peso social. o "inadequado" vê claramente aqui a oportunidade que estava à espera. "eu amanhã tenho que me levantar cedo, por isso acho que vou andando". já os aspirantes a "groupies", à espera de uma oportunidade há algum tempo de se encostarem ao tal núcleo duro, aproveitam para, numa espécie de "casting", mostrar todas as suas potencialidades, sejam elas humorísticas, sócio-culturais ou simplesmente a baixa resistência ao álcool. há ainda quase sempre alguém "independente", que quer continuar na noite mas não quer acompanhar os outros, por não concordar com o local escolhido ou por simplesmente preferir caminhar sozinho, qual "lobo solitário". portanto, no mesmo jantar/evento/ceia/aniversário, temos os três grupos dominantes presentes.
sábado à noite. lá fora o mundo fervilha. eu estou em casa a escrever este texto, ao som delicioso do novo disco dos sun kil moon. até o gato já adormeceu com a voz melodiosa e enleante de mark kozelek. vejam lá se adivinham em qual das três categorias me incluo...

sexta-feira, julho 16, 2010

novo disco dos sun kil moon


chama-se "admiral fell promises" e foi lançado no dia 13 de julho. é o quarto disco dos sun kil moon, banda de mark kozelek (ex-red house painters), depois de "ghosts of the great highway" (2003), "tiny cities" (2005) e "april" (2008).
é este o alinhamento:

1. alesund
2. half moon bay
3. sam wong hotel
4. third and seneca
5. you are my sun
6. admiral fell promises
7. the leaning tree
8. australian winter
9. church of the pines
10. bay of skulls

quem estiver interessado pode ouvir o disco na página oficial da banda no my space. a julgar pela qualidade dos discos anteriores, este é um daqueles imperdíveis...

defeito de fabrico

num primeiro contacto, gosto de sentir na outra pessoa a mesma insegurança, timidez e introversão que eu. ter algo em comum com alguém é sempre um bom ponto de partida. tenho muito mais dificuldade em lidar com pessoas muito seguras de si, daquelas que não se riem delas mesmas e se levam demasiado a sério. à medida que vamos envelhecendo, o que ganhamos em experiência e maturidade, perdemos em tolerância... neste aspecto, acho que tenho a tolerância de uma pessoa de 85 anos.

quinta-feira, julho 15, 2010

modernices

o mundo divide-se entre as pessoas que escrevem "lol" e as que optam por "eh eh eh". custa um pouco a imaginar que com um "lol" as pessoas estejam realmente a rir-se num tom tão ou mais estridente que um manuel serrão.
os ":)" e os ":(" também me irritam um pouco. já estou a imaginar a poesia do futuro e a economia de palavras dos poetas dilacerados por um desgosto de amor: ":( X( ...(".
profundo...

quarta-feira, julho 14, 2010

mundial 2010: o meu "onze"

melhor "onze":
casillas (espanha);
lahm (alemanha), puyol (espanha), juan (brasil), salcido (méxico);
schweinsteiger (alemanha);
xavi (espanha), sneijder (holanda), robben (holanda);
david villa (espanha), fórlan (uruguai).

"onze" alternativo:
júlio césar (brasil);
maicon (brasil); ricardo carvalho (portugal), lúcio (brasil), ashley cole (inglaterra);
mascherano (argentina);
mueller (alemanha), oezil (alemanha), iniesta (espanha);
messi (argentina), honda (japão).

melhor golo:
van bronckhorst (na meia-final frente ao uruguai).

terça-feira, julho 13, 2010

mudanças

"mera mudança não é crescimento. crescimento é a síntese de mudança e continuidade, e onde não há continuidade não há crescimento" - c.s. lewis
foi mais ou menos por isto que eu decidi, novamente, mudar o visual deste estaminé.
aproveito a oportunidade para voltar a citar o autor e escritor irlandês:
"existem coisas melhores adiante do que qualquer outra que deixamos para trás".
portanto, agarrem-se bem, porque a partir de agora este blogue vai efectivamente levantar voo.
ou será melhor colocar uma declaração minha no facebook a revelar que já sou pai?

p.s. - agora a sério. mudei o visual do blogue porque já tinha recebido centenas de mails (ou um, sei lá, quem é que está a contar?) de visitantes a queixarem-se da lentidão inerente ao template anterior, que era muito "pesado". o novo aspecto do blogue, mais veranil, mais fresquinho, mais jovem, mais fábio coentrão, já obteve a concordância geral das quatro centenas de cibernautas (ou três, não sei, mais uma vez, é irrelevante a contabilidade) que o visitam regularmente. agora é mais fácil e mais rápido visitar as nuvens. e, como promoção desta primeira semana do novo visual do blogue, quem ficar mais de trinta minutos a visitá-lo recebe, no conforto do seu lar, um delicioso queque de laranja da dan cake e um capri-sonne de maçã.

segunda-feira, julho 12, 2010

a vulnerabilidade do homem



um homem apaixonado é capaz de tudo: subir a mais alta montanha, derrubar o mais feroz dos inimigos, vencer um mundial de futebol. iker casillas foi sempre o espelho da tranquilidade espanhola, o rosto confiante de um capitão que tem por missão liderar a sua equipa em campo, foi sempre sóbrio, competente, concentrado e (quase) intransponível. que o diga robben, que esteve por duas vezes isolado à sua frente e não o conseguiu desfeitear. por tudo isto, casillas bem mereceu, para além de levantar o troféu, como capitão da selecção espanhola, o prémio de melhor guarda-redes da prova. no final do jogo, a descompressão, aliada a uma felicidade imensa e a uma sensação de missão cumprida, permitiu que o guarda-redes deixasse falar o seu coração, demonstrando toda a sua vulnerabilidade, essa característica que nunca lhe tínhamos visto dentro das quatro linhas. o seu beijo à bela apresentadora/jornalista sara carbonero, sua namorada, em directo, foi espontâneo, romântico e audacioso. aposto que os restantes 22 jogadores da selecção espanhola, no final do jogo, também gostariam de ter ali, no estádio, as suas mulheres ou namoradas, para partilharem com elas a alegria imensa que lhes ia na alma. casillas teve essa sorte, a de cumprir um sonho de todas as crianças que ficam a jogar à bola até a noite cair, ignorando os constantes apelos dos pais para virem jantar. venceu a maior competição futebolística mundial, levantou o troféu, foi considerado o melhor guarda-redes da prova e, no final, tinha a namorada mesmo ali ao lado. quem o pode censurar?

about this boy


nicholas hoult entrou em "about a boy", em 2002, interpretando a personagem "marcus", ao lado de hugh grant, toni collette e rachel weisz. a foto deste post pertence ao filme; já a foto do post anterior é do actor em wimbledon, durante o torneio de 2010. depois de ter entrado, em 2009, no filme "a single man", de tom ford, com colin firth e julianne moore, nicholas hoult participou em "clash of the titans", de louis leterrier, ao lado de sam worthington, liam neeson, ralph fiennes e gemma arterton, preparando-se para entrar nos filmes "x-men: first class" e "mad max: fury road". o actor nasceu a 7 de dezembro de 1989 e tem, actualmente, 20 anos. quando rodou "about a boy" tinha 12 anos. a sua estreia cinematográfica, no entanto, deu-se em 1996, com 7 anos, quando entrou no filme "intimate relations", de philip goodhew, ao lado de julie walters e rupert graves.

sexta-feira, julho 09, 2010

mr bungle


falar (tanto) de mike patton, nas últimas horas, e não destacar o disco "california", do seu projecto (um de muitos) mr. bungle, é como ir a tentúgal e pedir uma bola de berlim. "california" deve ser o disco, que eu tenha ouvido, claro, com mais referências sonoras, parece que percorre todas as décadas musicais, com dezenas e dezenas de sonoridades, de toda a índole, num híbrido experimental e aglutinador, sempre com o "vozeirão" de mike patton a servir de cicerone. é um disco intemporal, que nunca cansa, uma verdadeira montanha russa com rectas calminhas e tranquilas ("sweet charity", "retrovertigo", "pink cigarette"), mas também com subidas e descidas abruptas de cortar a respiração ("none of them knew they were robots", "the air conditioned nightmare", "ars moriendi", "goodbye sober day").
recomenda-se vivamente.

faltou esta...



fabuloso concerto o dos faith no more no optimus alive 2010. infelizmente, faltou "we care a lot", música emblemática da banda e que tão boas memórias me traz. mike patton falou e cantou em português, fez crowd surfing, perdeu e recuperou um sapato no processo, gozou com a prestação da selecção portuguesa no mundial e, felicidade suprema, dedicou a música "caralho voador" a cristiano ronaldo, a quem chamou de "palhaço". quanto à banda, esteve, como sempre, excelente, a apoiar o verdadeiro animal de palco chamado mike patton, sempre imprevisível e a puxar até aos limites a sua extraordinária capacidade vocal. não estive no optimus alive, mas foi como se estivesse. vi os faith no more em 1995, no primeiro super bock super rock, num alinhamento memorável que juntou ainda, na mesma noite, os the cure, os morphine e os therapy, mas tenho a certeza de que os hei-de voltar a ver ao vivo. "angel dust" foi um dos discos que mais ouvi na vida e, a meu ver, um dos dez melhores albuns da década de 90.

quinta-feira, julho 08, 2010

privilégio

acabar o dia a ver os faith no more, ao vivo, no optimus alive. uma banda que marcou significativamente os meus anos 90, liderada pelo carismático, virtuoso, multifacetado e enérgico mike patton.
obrigado sic radical!

nomeações para os emmy's 2010

Melhor Série Dramática:Breaking Bad”, “True Blood”, “Dexter”, “Mad Men”, “Lost” e “The Good Wife

Melhor Série de Comédia: Glee”, “Modern Family”, “30 Rock”, “Curb Your Enthusiasm”, “The Office” e “Nurse Jackie

Melhor Actor Dramático: Bryan Cranston (“Breaking Bad”), Michael C. Hall (“Dexter”), Jon Hamm (“Mad Men”), Hugh Laurie (“House”), Kyle Chandler (“Friday Night Lights”) e Matthew Fox (“Lost”)

Melhor Actriz Dramática: Glenn Close (“Damages”), Mariska Hargitay (“Law & Order: SVU”), January Jones (“Mad Men”), Connie Britton (“Friday Night Lights”), Kyra Sedgwick (“The Closer”) e Julianna Margulies (“The Good Wife”)

Melhor Actor de Comédia: Steve Carell (“The Office”), Alec Baldwin (“30 Rock”), Larry David (“Curb Your Enthusiasm”), Tony Shalhoub (“Monk”), Jim Parsons (“The Big Bang Theory”) e Matthew Morrison (“Glee”)

Melhor Actriz de Comédia: Toni Collette (“United States of Tara”), Edie Falco (“Nurse Jackie”), Tina Fey (“30 Rock”), Amy Poehler (“Parks and Recreation”), Lea Michele (“Glee”) e Julia Louis-Dreyfus (“New Adventures of Old Christine”)

Melhor Actor Secundário Drama: Terry O’Quinn (“Lost”), Michael Emerson (“Lost”), Andre Braugher (“Men of a Certain Age”), Aaron Paul (“Breaking Bad”), Martin Short (“Damages”) e John Slattery (“Mad Men”)

Melhor Actriz Secundária Drama: Rose Byrne (“Damages”), Christina Hendricks (“Mad Men”), Sharon Gless (“Burn Notice”), Archie Panjabi (“The Good Wife”), Elisabeth Moss (“Mad Men”) e Christine Baranski (“The Good Wife”)

Melhor Actor Secundário Comédia: Jon Cryer (“Two and a Half Men”), Neil Patrick Harris (“How I Met Your Mother”), Chris Colfer (“Glee”), Ty Burrell (“Modern Family”), Eric Stonestreet (“Modern Family”) e Jesse Tyler Fergunson (“Modern Family”)

Melhor Actriz Secundária Comédia: Julie Bowen (“Modern Family”), Sofia Vergara (“Modern Family”), Jane Lynch (“Glee”), Jane Krakowski (“30 Rock”), Holland Taylor (“Two and a Half Men”) e Kristen Wiig (“Saturday Night Live”)

Melhor Telefilme: “Endgame”, “Georgia O’Keeffe”, “Moonshot”, “The Special Relationship”, “Temple Grandin” e “You Don’t Know Jack”

Melhor Minissérie: “The Pacific” (HBO) e “Return To Cranford” (PBS)

Melhor Actor numa Minissérie ou Telefilme: Jeff Bridges (“A Dog Year”), Ian McKellen (“The Prisoner”), Michael Sheen (“The Special Relationship”), Dennis Quaid (“The Special Relationship”) e Al Pacino (“You Don’t Know Jack”)

Melhor Actriz numa Minissérie ou Telefilme: Maggie Smith (“Capturing Mary”), Joan Allen (“Georgia O’Keeffe”), Dame Judi Dench (“Return To Cranford”), Hope Davis (“The Special Relationship”) e Claire Danes (“Temple Grandin”)

Melhor Actor Secundário numa Minissérie ou Telefilme: Michael Gambon (Emma), Patrick Stewart (“Hamlet”), Jonathan Pryce (“Return To Cranford”), David Strathairn (“Temple Grandin”) e John Goodman (“You Don’t Know Jack”)

Melhor Actriz Secundária numa Minissérie ou Telefilme: Kathy Bates (“Alice”), Julia Ormond (“Temple Grandin”), Catherine O’Hara (“Temple Grandin”), Brenda Vaccaro (“You Don’t Know Jack”) e Susan Sarandon (“You Don’t Know Jack”)

Melhor Reality Competition:The Amazing Race”, “American Idol”, “Dancing With the Stars”, “Project Runway” e “Top Chef”.

Melhor Apresentador de Reality Competition: Tom Bergeron (“Dancing with the Stars), Phil Keoghan (“The Amazing Race”), Heidi Klum (“Project Runway”), Jeff Probst (“Survivor”) e Ryan Seacrest (“American Idol”)

Melhor Programa de Variedades, Musical ou Comédia: “The Colbert Report” (Comedy Central), “The Daily Show with Jon Stewart” (Comedy Central), “Real Time with Bill Maher” (HBO), “Saturday Night Live” (NBC) e “The Tonight Show with Conan O’Brien” (NBC)

Melhor Programa de Animação:The Simpsons”, “South Park”, “The Ricky Gervais Show”, Alien Earths e Disney Prep & Landing

Melhor Actor Convidado (Comédia): Mike O’Malley (“Glee”), Fred Willard (“Modern Family”), Jon Hamm (“30 Rock”), Eli Wallach (“Nurse Jackie”), Will Arnett (“30 Rock”) e Neil Patrick Harris (“Glee”)

Melhor Actriz Convidada (Comédia): Kristin Chenoweth (“Glee”), Tina Fey (“Saturday Night Live”), Kathryn Joosten (“Desperate Housewives”), Betty White (“Saturday Night Live”), Christine Baranski (“The Big Bang Theory”), Jane Lynch (“Two and a Half Men”) e Elaine Stritch (“30 Rock”)

Melhor Actor Convidado (Drama): Robert Morse (“Mad Men”), John Lithgow (“Dexter”), Alan Cumming (“The Good Wife”), Dylan Baker (“The Good Wife”), Gregory Itzin (“24″) e Beau Bridges (“The Closer”)

Melhor Actriz Convidada (Drama): Mary Kay Place (“Big Love”), Sissy Spacek (“Big Love”), Lily Tomlin (“Damages”), Elizabeth Mitchell (“Lost”), Shirley Jones (“The Cleaner”) e Ann-Margret (“Law & Order: Special Victims Unit”)

Melhor Composição Musical para uma Série: Batman: The Brave And The Bold “Mayhem Of The Music Meister”, Lost (“The End”), 24 (“3:00 PM – 4:00 PM”), FlashForward (“No More Good Days”) e Psych “Mr. Yin Presents”

Melhor Música e Letra Originais: Rescue Me – Disease (Título da Música: How Lovely To Be A Vegetable), Saturday Night Live – Host: Blake Lively (Título da Música: Shy Ronnie), Monk – Mr. Monk And The End Part II (Título da Música: When I’m Gone), Family Guy – Extra Large Medium (Título da Música: Down’s Syndrome Girl), How I Met Your Mother – Girls Vs. Suits (Título da Música: Nothing Suits Me Like A Suit) e Treme – I’ll Fly Away (Título da Música: This City)

Melhor Música de Créditos Iniciais: “Warehouse 13″ (SyFy), “Parks And Recreation” (NBC), “Human Target” (FOX), “Nurse Jackie” (Showtime) e “Justified” (FX)

Melhor Design de Créditos Iniciais:Bored To Death” (HBO), “The Pacific” (HBO), “Human Target” (FOX), “Nurse Jackie” (Showtime) e “Temple Grandin” (HBO)

Melhor Realização Série de Comédia: “Nurse Jackie” (Pilot), “Glee” (Pilot – Director’s Cut), “Modern Family” (Pilot), “Glee” (Wheels) e “30 Rock” (I Do Do)

Melhor Realização Série de Dramática: “Mad Men” (Guy Walks Into An), “Dexter” (The Getaway), “Lost” (The End), “Treme” (Do You Know What It Means) e “Breaking Bad” (One Minute)

Melhor Argumento Série de Comédia: “The Office” (Niagara), “30 Rock” (Lee Marvin Vs. Derek Jeter), “30 Rock” (Anna Howard Shaw Day), “Glee” (Pilot – Director’s Cut) e “Modern Family” (Pilot)

Melhor Argumento Série de Dramática: “Friday Night Lights” (The Son), “The Good Wife” (Pilot), “Lost” (The End), “Mad Men” (Guy Walks Into An Advertising Agency) e “Mad Men” (Shut The Door. Have A Seat.)

quarta-feira, julho 07, 2010

pai do ano

depois do fracasso no mundial, cristiano ronaldo precisava de algo que desviasse as atenções dos media. surgiu então o anúncio, pelo próprio jogador, nas redes sociais, de que tinha sido pai, exigindo respeito e moderação à imprensa. ora bem, vamos lá ver... se cristiano ronaldo não tivesse anunciado, de livre vontade, este facto, quem é que, nesta altura, saberia que existia um filho do jogador? se, após a eliminação de portugal no mundial, tivesse ido de férias com a namorada para o méxico, nova zelândia ou vila nova de milfontes, quem é que imaginaria ou inventaria mesmo um filho ao madeirense? portanto, se agora a comunicação social, a fazer jus à chamada "silly season", anda doida atrás da história do filho de cristiano ronaldo, e da identidade da mãe da criança, a culpa é, obviamente, do jogador. é certo que conseguiu camuflar o péssimo mundial, as paupérrimas exibições e as polémicas declarações no final do jogo frente à espanha, mas, ao mesmo tempo, conseguiu colocar a imprensa mundial toda atrás da sua "paternidade". e se o rapaz, depois do mundial e de toda a pressão da imprensa durante a época futebolística, quer descansar, que melhor local no mundo para isso do que os estados unidos da américa, onde quase nem existem paparazzis? deve haver um ou dois só... um homem que pede sossego e moderação à imprensa, que tem dinheiro para ir passar férias incógnito e totalmente descansado, opta por ir bem para o centro de los angeles, onde é fotografado com a namorada a almoçar, a fazer compras, a jantar, etc..
quanto ao título deste post (eu sei que vocês estão devem estar em pulgas para saber por que raio lhe atribuí este título...), cristiano ronaldo bem o merece. um homem que tem um filho, segundo ele diz, durante o mundial, que regressa ao seu país quando a sua selecção é eliminada, prontinho para conhecer o seu "rebento" e passar, enfim, um tempo de qualidade com ele, para o conhecer e se envolver na paternidade a tempo inteiro... deixa o filho nas mãos da avó e pira-se para os estados unidos, para passar férias com a namorada (que deve estar a achar um "piadão" a toda esta história...). merece, sem dúvida, o título de "pai do ano".

sábado, julho 03, 2010

um jogador à porto


como eu estava enganado em julho de 2008...
afinal, nem foi preciso passar pelo everton primeiro.
confesso que não vou ter saudades. para além de estar a tapar a entrada a titular de matias fernandez na equipa, não gosto nada de jogadores contrariados.

wesley sneijder


aos 26 anos, wesley sneijder está a efectuar uma época de sonho. venceu, ao serviço do inter de milão, a liga italiana, a taça de itália e a liga dos campeões. agora, no mundial 2010, colocou a holanda nas meias-finais, com mais uma grande exibição, coroada com um golo. a holanda está a um pequeno passo da final do mundial, algo que não conseguia desde 1978, um objectivo que não foi alcançado por outros grandes nomes do futebol holandês nas últimas décadas, como ruud gullit, van basten, frank rijkaard, bergkamp, overmars ou ronald koeman.
"despachado", no início da época, do real madrid, sneijder, que apenas jogou em três clubes até hoje (ajax, real madrid e inter de milão), tornou-se preponderante ao serviço da equipa de josé mourinho, assistindo com passes teleguiados os avançados. a sua visão de jogo, qualidade de passe, remate forte e colocado e capacidade de concretização (tem três golos no mundial, o que, para um médio, é assinalável), fazem dele, a meu ver, um sério candidato a melhor jogador do mundo da actualidade. o único que ainda lhe pode fazer frente é lionel messi. tudo dependerá do desenrolar deste mundial. quem sabe se não se encontram na final, reeditando a final de 1978?

gana azar



tinha as esperanças de todo um continente às suas costas quando, aos 120 minutos, arrancou para a marcação de uma grande penalidade. asamoah gyan sabia que, se marcasse, faria história, porque possibilitaria a passagem de uma equipa africana, pela primeira vez, às meias-finais de um campeonato do mundo de futebol. ele próprio seria considerado um herói, não só nacional mas também do continente africano. ao uruguai pouco mais restaria a fazer, em caso de golo, porque estavam esgotados os quinze minutos da segunda parte do prolongamento, fase do jogo em que só o gana parecia empenhado em procurar o golo. suárez tinha-se "sacrificado" pelo seu país, colocando as mãos na bola e impedindo o golo ganês. seguiu-se a natural expulsão e o desânimo geral nas hostes dos uruguai. os ganeses já festejavam, porque bastava marcar o penalty para chegarem às meias-finais. mas em segundos, tudo se alterou. asamoah gyan, quando viu o seu remate embater com estrondo na barra e sair por cima da baliza, deve ter sentido que o mundo se tinha abatido sobre ele. ao invés, suárez festejou, fora do campo, o falhanço do seu colega de profissão. afinal, tinha impedido o golo do gana, mesmo sabendo que ia ser expulso, mas permitiu que a sua selecção fosse ao desempate por grandes penalidades, onde viria a vencer. a nível psicológico, era evidente que a capacidade psicológica dos jogadores do uruguai era superior à dos ganeses, que tinham sentido as meias-finais tão perto momentos antes. asamoah gyan estava inconsolável, desolado, mas fez questão de ser o primeiro jogador do gana a marcar a primeira grande penalidade. e marcou... mas a sua selecção viria a perder. mais uma vez, uma selecção africana ficou pelos quartos-de-final, depois de camarões (1990) e senegal (2002). mas nenhuma delas esteve tão perto das meias-finais como o gana. e asamoah gyan, que tinha marcado o golo decisivo frente aos estados unidos nos oitavos-de-final, há-de lembrar-se daquele minuto 120 para o resto da vida...

tirar fotografias ao blogue



ontem, sexta-feira, ao fim da tarde, eram estes os desenhos das nuvens no céu, ao sabor do vento, dos imponderáveis desígnios do vento. vieram fazer uma breve visita, porque vão voltar a desaparecer e deixar o céu totalmente azulado nos dias que se avizinham. de qualquer forma, foi bom poder voltar a contemplar as nuvens, a espantar-me com a quantidade de formas que vão ganhando, lentamente, no seu majestoso desfile.

quinta-feira, julho 01, 2010

wrong place, wrong time


é precisamente assim que eu me sinto em termos profissionais actualmente...