fica... nem que seja por mais 2 minutos. sinto-me completo contigo, preenches tudo aquilo que eu queria ver preenchido. estás longe mas vives sempre comigo, perto do que é importante, perto daquilo que sente, que anseia, que vive à espera da próxima vez... alimentas-me sem saberes, matas-me a sede, és o meu primeiro pensamento de manhã, o último da noite.
fica... não vás assim, dessa forma. tens que me dar mais um sorriso, pelo menos. detesto sentir a tua tristeza, custa-me aceitar esta impotência de não te poder segurar comigo por mais tempo e... ver-te partir... sem mim.
fico para trás, agarrado ao pedaço da minha mente onde te tenho guardado, imaculadamente. nesse espaço, nesse minúsculo espaço, vemos todos os dias o por de sol juntos, colho-te flores todos os dias, passeamos no areal da praia, conversamos no alpendre embrulhados em aconchegante manta, adormecemos todas as noites à beira da lareira, ouvimos marjorie fair, the blue nile, antony and the johnsons, the czars... quando chover, saímos e deixamos a chuva inundar-nos os corpos, purificando-nos a alma, revigorando-nos o espírito.
aqui, neste sítio mágico, nunca partes, nunca te despedes, nunca tenho tempo para ter saudades tuas... aqui, só estamos nós. mais ninguém! é nosso! só nosso! ninguém nos pode tirar isso...
Só esta saudade de ti me mata o tempo, enquanto aguardo pela tua visita... no mundo real.
Jim Morrison, em "the severed garden", dizia que "death makes angels of us all and gives us wings where we had shoulders". pois bem, o meu anjo nem precisou de morrer... antes pelo contrário... nasceu! e está sempre comigo... naquele fiapo da minha mente!
Nota: este post foi mesmo escrito ao som de "Stay (far away so close)", dos U2.
1 comentário:
É caso para dizer:
"Oh you look so beautiful tonight In the city of blinding lights" (ao som the City of Blinding Lights, dos U2, está claro!)
Abraço, BR
Enviar um comentário